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Data da publicação: quarta-feira, 27 de maio de 2015
Postado por Aqipossa Informativo

A moralidade passa longe do Flamengo - Conflitos favoráveis de interesses


O que seria melhor para o Flamengo que ter alguém com influência na Procuradoria Geral do Estado? Em dezembro de 2012 a nova diretoria do Flamengo, com o recém eleito Bandeira de Melo, anunciava justamente isso: “Novo vice jurídico do Flamengo é da Procuradoria Geral do Estado”.

A FlaPress, orgulhosa, anunciava em 15 de Dezembro daquele ano, que a nova diretoria eleita “descarta conflito ético”. Que bom! Confiamos nas palavras deles. Ficamos mais seguros. Afinal de contas, é o mesmo que acreditar que o Chaves vai tomar conta do sanduíche de presunto do Quico enquanto ele vai em casa pegar algo que esqueceu e não vai come-lo. O sanduíche...



Você pode acreditar que Flávio de Araújo Willeman, o procurador do Estado, não atuará, ou não influenciará, nas ações que o Flamengo tem nos tribunais que envolvem o poder público. A própria FlaPress diz isso. Ou você pode concluir outra coisa. Depende de você.

Na Veja, o caso foi falado, lembrando que a Gávea se localiza em terreno que foi cedido pelo Estado.


Lauro Jardim, da Revista Veja tocou num ponto interessante:

Em pelo menos uma questão pode haver conflito de interesses. A sede do clube, na Gávea, fica em um terreno cedido pelo governo do estado. Para fazer qualquer coisa lá dentro – como um shopping, por exemplo – o clube precisa de autorização do governo.

Ao UOL, na época, a assessoria de Imprensa do clube do esgoto da Gávea afirma que “a escolha de Flávio não será um problema em questões que o clube terá que tratar com o governo. Bandeira e seus aliados disseram que o fato do novo vice jurídico ser membro da Procuradoria Geral do Estado não irá causar nenhum conflito de interesse” mesmo que o contrário esteja evidente.


O jurídico do Flamengo atuou por exemplo, em ações que envolveram a prisão do goleiro Bruno, assassino de Eliza Samúdio, e atua constantemente na Justiça para reconhecimento do título brasileiro de 1987. Se você não sabe, em 2015, o Flamengo voltou a recorrer para mais uma vez tentar ser o que não é, em relação ao ano de 1987. Depois de o STJ (Superior Tribunal de Justiça) ter dado parecer favorável ao Sport em 2014, o Flamengo tenta levar o caso ao STF (Superior Tribunal Federal). Entra aí uma boa dose de influência com a PGE e temos mais falta de ética. Mas fique tranquilo… Como vimos, a diretoria do Flamengo diz que não haverá nenhum conflito de interesses. Porque teria?


O Lance! nem sequer quis tocar no assunto e preferiu que o leitor nem desconfiasse que poderia haver conflito:



Outro caso em que pode haver influência entre os órgãos, foi o da Procuradoria da Fazenda. Flamengo e Fluminense protagonizaram caso interessante no meio do ano de 2013 em relação à dívida com a Receita. A Procuradoria da Fazenda no entanto, tratou com diferença brutal, os assuntos semelhantes.

O Fluminense propôs pagar R$ 1 milhão mensal para abater o montante, valor que foi recusado. (...) Porém, em relação ao Flamengo, o tratamento foi mais cordial. Foi aceito que o clube da Gávea pague R$ 500 mil mensais, metade do que fora negado ao Flu.

E não esqueçam:


Nem disso:


Ação em 2013 para evitar rebaixamento do Flamengo
tem ligação direta com Flávio Willeman



A “Ação Pró-Fla” foi uma ação de um suposto torcedor do Flamengo para que devolvessem ao Flamengo os 4 pontos que o STJD retirou da mulambada da Gávea com a escalação irregular de André Santos. O time do Flamengo não poderia se envolver em nenhuma ação na justiça comum por proibição da CBF que obedece à proibição da FIFA. Então, a ação foi aberta alegando-se que o autor era tão somente um torcedor.

Mas Luiz Paulo Pieruccetti Marques, o suposto apenas torcedor e autor da ação é irmão de Cláudio Roberto Pieruccetti Marques, sócio no Conselho da Procuradoria Geral do Estado, de Flávio Willeman, vice-presidente jurídico do Flamengo, Procurador Geral do Estado.

Mas a ação foi julgada procedente, tendo sido concedida, inclusive, liminar para a recuperação dos pontos, embora o artigo 231 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, diga que clubes não possam recorrer à Justiça comum antes de esgotarem todas as possibilidades na esfera esportiva. de forma clara, explicamos. Foi julgada procedente, mas NÃO PODIA.

Mas tudo bem… A FlaPress apenas esqueceu disso tudo e só lembra de dizer que Eurico Miranda é amigo do presidente da FFERJ.

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