Denúncia - Torcedor do Fluminense denuncia procurador da Fazenda Nacional
Segundo Thiago Russell, o relato que descreve sobre a questão das penhoras, seria na verdade, do “diretor político” de Peter Siemsen, presidente do Fluminense. O mesmo informa que seria bom divulgar.
O AQIPOSSA então divulga. Seguem trechos da denúncia de Thiago em itálico:
“No período de 2007 a 2010, período presidido pelo médico Horcades, o Fluminense não recolheu os impostos correntes, principalmente, os retidos na fonte, Imposto de Renda de Pessoa Física e INSS. O passivo somava mais de R$ 31 milhões de reais e não poderia, de acordo com a lei, ser parcelado. (...) A herança recebida contou ainda com um valor também expressivo de FGTS apartado da TIMEMANIA, por falta de recolhimento do corrente.”
“Os 31 milhões de reais bateram à porta do Fluminense, em fase de execução, na entrada do segundo semestre de 2012. Bateram penhorando toda a receita mensal do Fluminense oriunda dos direitos de transmissão – receita Globo.”
“Participei da primeira visita do Peter ao gabinete do senhor Agostinho do Nascimento Netto. A Roberta, Diretora do Departamento Jurídico do Fluminense estava com a gente. Dois procuradores acompanharam o senhor Agostinho. A conversa foi amena. Muito franca por parte do Peter, pouco honesta, eu percebi depois, por parte dos procuradores.”
“(...) O Fluminense vinha mantendo em dia o pagamento dos impostos correntes e estava disposto a pagar os impostos em execução, sem medir esforços. A proposta era pagar um milhão e cento e tantos mil reais por mês até liquidar toda a dívida de 31 milhões que está em execução e responde pelas penhoras.”
“(...) o Fluminense que, com os instrumentos de uma engenharia financeira milimétrica, seguia aguardando o acordo e pagando as contas principais para sobreviver com dignidade mínima e não perder competitividade em campo. Era fundamental não atrasar o pagamento dos salários, dos direitos de imagem dos jogadores, impostos e contas essenciais. As demais esperariam o acordo, que, atrasando, foi, passo a passo, estrangulando o sistema de contas a pagar. Com o tempo, para pagar os salários, água, luz e as contas para uma sobrevivência com dignidade, o Fluminense foi deixando pra trás, os impostos correntes, as parcelas da TIMEMANIA e outros compromissos.”
“Este foi o cenário durante muitos meses, até que, não tendo mais obstáculos a impor, a Procuradoria da Fazenda Nacional representada pelos procuradores do senhor Agostinho do Nascimento Netto, sinalizou com a autorização do acordo de redução do valor mensal das penhoras para R$ 1.127.000,00. Um alívio! Comemoramos em conjunto com a conquista novamente do Campeonato Brasileiro. Imediatamente, a Procuradoria fez revisão na decisão para incorporar às penhoras, o valor integral do Prêmio pela conquista do Campeonato.”
“(...) desde dezembro, um dos efeitos da perseguição movida pela Procuradoria da Fazenda Nacional foi o atraso nas parcelas da TIMEMANIA. Mas, sem exclusão. Os advogados do Fluminense, então, estavam prontos para utilizar o argumento, quando, os Procuradores do senhor Agostinho do Nascimento Netto resolveram excluir o Fluminense do programa (...) depois de solicitarem o bloqueio dos valores que iriam permitir o Fluminense colocar em dia as prestações em atraso.”
Local original do comentário: http://globoesporte.globo.com/rj/torcedor-fluminense