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Data da publicação: quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Postado por Aqipossa Informativo

Com jogo de palavras, FlaPress inverte importância entre Flamengo e adversários - Veja como


O torcedor vai sendo induzido a acreditar em informações que a FlaPress vai passando. O torcedor nem sempre se dá conta disso. Certas vezes, sutil, a FlaPress espera a hora certa para inverter a importância de alguns acontecimentos, que invariavelmente, vão fazer o Flamengo ter mais valor que o adversário. Basicamente é: O que o Flamengo faz é melhor do que o que o seu time faz.

Em mais uma colaboração de MCP, (vamos chamar assim nosso colaborador) vamos entender como a FlaPress transforma o mais importante em menos importante e vice-versa.

Antes da segunda partida entre Vasco e Flamengo pelo campeonato brasileiro de 2015, a Globo publicou uma entrevista com Osvaldo de Oliveira, o técnico do Flamengo. O jogo entre as equipes terminaria com a vitória vascaína dois dias depois, por 2x1, de virada, subindo para 6 jogos a invencibilidade do Vasco em confrontos diretos com o Flamengo.


A matéria já começa mostrando ao leitor que Osvaldo era vascaíno e trocou de time para ser Flamengo, hilariamente chamado de “rolo compressor” pelo Globo Esporte, o que já demonstra a intenção de mostrar que o Flamengo seria melhor e justamente dois dias antes da partida entre ambos, tática já conhecida da FlaPress. Não bastasse isso, atrai a atenção para o fato que Osvaldo seria “pressionado” pelo pai para ser vascaíno. E isso é mal visto por muitos torcedores. Tal fato vai questionar quantos vascaínos o são por pressão e não por escolha própria.

(...) Nasceu vascaíno por influência do pai. Antes dos 5 anos, porém, virou a casaca ao ver seus amigos empolgados com o Rolo Compressor (...) - Meu pai era vascaíno. Me vestia todo de Vasco quando era pequenininho, aí eu fui para a rua ainda novinho e aquele primeiro tricampeonato mexeu comigo.

Outra sutil meia informação é sobre o recorde de invencibilidade do Futebol brasileiro. São 52 jogos invicto, e o Botafogo detém o recorde. O Flamengo tentou quebrar esse recorde alcançando os mesmos 52 jogos, porém, ao fazer o que seria a 53ª partida invicta e bater o recorde, foi derrotado justamente pelo Botafogo. Na matéria, Osvaldo diz ter assistido o Botafogo perder a invencibilidade de mais de 50 jogos, evitando assim, comparações com os 52 jogos do Flamengo, deixando desinformados os leitores que já ouviram falar da invencibilidade do Flamengo, nunca escondida pela FlaPress, como é a do Botafogo.

- Vi também o Botafogo perder invencibilidade de mais de 50 jogos para o Grêmio.

Mas é no chamado “bate papo” com os jornalistas que vem a inversão de valores.

Jornalista: E a final do Rondinelli (de 1978, em que o Fla venceu o Vasco por 1 a 0, com gol aos 41 minutos do segundo tempo)? Você tinha 28 anos. Estava lá?

Osvaldo - Estava atrás do gol naquela bola quando o Zico foi bater o córner. Normalmente o Zico não batia escanteio, mas ele foi naquela bola, e o Rondinelli conseguiu cabecear atrás do Abel, se não me engano.

Jornalista - Estavam engasgados com o Vasco após derrotas em decisões por pênaltis em 76 e 77?

Osvaldo - Perdeu aquela do Tita nos pênaltis (jogo derradeiro do Carioca de 77 - final do returno) e tinha perdido uma antes (decisão da Taça Guanabara de 76). Estava meio engasgado, e estávamos ficando um pouco traumatizados.

Percebam que na resposta de Osvaldo na segunda pergunta, o Globo Esporte abre parênteses para dizer que era um jogo do returno, que acabou decidindo o Carioca, não era uma finalíssima. Depois abre outro parênteses para dizer que era uma decisão apenas da Taça Guanabara.

A diferença está no modo como se apresentam as informações. Na primeira pergunta o jornalista fala em final, com gol do Rondinelli aos 41 minutos do segundo tempo. Não há ressalvas, não há parênteses. Mas o gol do Rondinelli não foi na final do Estadual, foi na última partida da Taça Rio. O Vasco ganharia a Taça Rio com o empate, e não o Estadual.

O campeonato carioca de 1978 foi muito confuso. Como as federações dos antigos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara tinham sido fundidas na federação do novo Estado do Rio de Janeiro, esta competição foi originalmente concebida como apenas uma fase classificatória para o primeiro campeonato do novo estado, cuja fase final seria disputada de fevereiro a abril de 1979, conforme determinação da Resolução nº 4/78 do CND.

A Taça Rio era a segunda das 3 fases previstas, mas com manobras do Flamengo por trás dos bastidores, a terceira fase acabou virando o Campeonato Especial que não tem valor de Campeonato Estadual. Por incrível que pareça, a FlaPress não explica o ocorrido na época e afirma que o Flamengo é Tri campeão de 78-79, pois conta o Especial como título para o rubro negro.

Como a transformação da terceira fase em Especial só se deu em Janeiro de 1979, a tal “Final do Rondinelli” não era de forma alguma considerada como Final de Estadual, pois o jogo aconteceu em 3 de Dezembro de 1978.

No fim, o Globo Esporte informou a grosso modo que o que o Flamengo venceu, valia mais do que o que o Vasco venceu.

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