Análise do Botafogo - Jogo válido pela final do Campeonato Carioca 2015 (ida)
COLUNA DO BOTAFOGO
Vasco x Botafogo
Rodada: Final do Campeonato Carioca (Jogo de ida)
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 26 de abril de 2015
Horário: 16h
Escalação: Renan, Gilberto, Renan Fonseca, Diego Giaretta, Thiago Carleto, Marcelo Mattos, Willian Arão, Fernandes, Gegê (->Tomas Bastos); Rodrigo Pimpão (->Sassá) e Bill
Técnico: René Simões
Crônica:
Apesar da vantagem do empate para ser campeão, foi o Botafogo quem começou o jogo em cima. No primeiro lance, quase abriu o placar. Após cruzamento da direita, Rodrigo Pimpão brigou no alto, Bill cabeceou da pequena área e Martin Silva fez grande defesa. No rebote, Gegê mandou por cima.
O Botafogo voltaria a ameaçar em cobrança de falta de Carleto, defendida por Martin Silva, mas o Vasco acordou no jogo. Aos 12 minutos, Dagoberto deu um lençol e bateu para fora. Aos 18, Julio dos Santos ficou livre à frente de Renan e tentou encobrir, errando o alvo. Foi a melhor chance do primeiro tempo.
Se o Vasco tinha mais posse de bola, o Botafogo assustava em contra-ataques. Aos 28, Rodrigo Pimpão cruzou da direita e Bill deu de voleio, para fora. Do outro lado, Madson mandou na área e Dagoberto quase chegou.
Na segunda etapa, René Simões colocou Tomas no lugar de Gegê. O Botafogo teve uma oportunidade em que Willian Arão quase conseguiu cabecear e outra mais clara. Aos 6, em belo contra-ataque, Arão lançou, Pimpão deixou Bill na cara do gol, ele se livrou do zagueiro, tocou por cima de Martin Silva, mas para fora.
Foi a vez do Vasco crescer. O rival quase abriu o placar em cabeçada de Julio dos Santos e em chute venenoso de Rafael Silva, ambos rente à trave, pouco antes da parada técnica.
O jogo, então, ficou amarrado, truncado no meio-de-campo. Quando o Botafogo conseguiu clarear, Thiago Carleto cruzou, a zaga resvalou e Rodrigo Pimpão, dentro da área, finalizou por cima. Já aos 32, Tomas ajeitou, Gilberto se livrou do marcador e bateu à queima-roupa, mas Martin Silva fechou o ângulo e bloqueou o chute.
E o Botafogo ainda teria outra grande chance. Após belo lançamento de Fernandes, aos 40, Willian Arão dominou na área e acertou o travessão. Contudo, no último lance, veio o grande castigo. Bola levantada na área e Rafael Silva completou para a rede. Ficou para o jogo da volta. O Fogão não vai desistir e conta com o apoio da torcida para ir atrás desse título.
Texto de Danilo Santos (Cronista oficial do Botafogo)
Atuações:
Bill: Fez muito bem o pivô. Quando necessário, prendia bem a bola. Perdeu chances claras de gol.
Carleto: Não parecia bem no jogo. Faltou eficiência no apoio e deu espaços na defesa.
Diego Giaretta: Na hora de marcar, parecia perdido em campo. Embora vontade não tenha faltado.
Fernandes: Mostrou muita qualidade técnica, mas foi pouco participativo na partida.
Gegê: Tentou de forma constante chegar nos atacantes, mas faltava ousadia.
Gilberto: Foi ao ataque com determinação. Jogou com raça. Um dos melhores em campo.
Sassá: Entrou perto do fim e pouco tocou na bola.
Marcelo Mattos: Deu boa proteção aos zagueiros. Com muito empenho, foi visto até no ataque.
Renan Fonseca: Marcou com eficiência, mas como todo o setor defensivo, bobeou no gol vascaíno.
Renan: Muito seguro na partida. Fez boas saídas. Não teve culpa no gol.
Rodrigo Pimpão: Muito bem ofensivamente. Sempre que pegava na bola levava perigo.
Tomas: Entrou para dar mais mobilidade ao ataque. Não teve êxito.
Willian Arão: Boa movimentação e saída de bola. Muito participativo na partida, ainda acertou o travessão.
Análises:
É a primeira partida no ano em que o Bota não marca gols. Foram 20 jogos no total.
Que duelo das duas torcidas! Era possível sentir a paixão vinda de seus cânticos. A do Bota fez bonito, mas a torcida vascaína cantou a todos pulmões.
Finalizando:
Com o resultado, o Bota precisará vencer o jogo da volta por dois gols de diferença para ser campeão ou por um gol para levar para os pênaltis, no próximo domingo.
Antes, enfrenta o Capivariano, quarta-feira, pela Copa do Brasil, às 22h.