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Data da publicação: terça-feira, 25 de março de 2014
Postado por Dannyele Brandão

Um breve olhar sobre a imprensa esportiva

Saudações, amigos!

Quando vamos explanar sobre a profissão que seguimos ou queremos seguir, é difícil falarmos mal, se gostamos dela, claro. No meu caso, decidi que queria cursar Jornalismo ainda criança e minha paixão pelo futebol direcionou minha atenção para a imprensa esportiva, que eu julgava o glamour total: Copas do Mundo, Olimpíadas, Pan etc. Com o tempo, conhecendo e pesquisando sobre a área é que fui perceber que interesses maiores, alguns muito ruins, subjugam grande parte dos profissionais da área, e não é necessário clubismo para entender.

É um campo que lida direto com as paixões alheias, e quem atua nele deve deixar as suas de lado pois elas não interessam. Se é formador de opinião, é necessário ter todo o cuidado... óbvio que há pessoas que não sabem fazer isso. Muitos desses aproveitam-se de sua condição para não apenas impor seus pontos de vista, mas também desrespeitar de forma explícita o dos outros.

O jornalista é peça importante da sociedade, “o olho da nação” como dizem às vezes. Está sujeito a cometer erros, porém é sua própria obrigação corrigi-los, e não incorrer neles achando que estão certos ou querendo fazer com que pensemos assim, como acontece tantas vezes.

Repórteres policiais arriscam suas vidas, e até as perdem, para mostrar ao mundo uma verdade sangrenta e incômoda, porém isso raramente acontece nas redações quando o esporte entra em pauta. Será porque o futebol é o ponto fraco do brasileiro, “povo que tem uma bola no lugar do cérebro”? Ou porque “temos coisas mais importantes para nos preocupar, por quê ligar para essa besteira de futebol?” Vale lembrar que um país que é sujo na política comum é imundo na do esporte e nem preciso explicar o motivo. E as duas caminham juntas. Basta observar bem.

Na realidade, o brasileiro (cabe antes a ressalva: isso independe de formação acadêmica ou classe social) infelizmente está acostumado pela História a enganar, esconder e manipular, e ao mesmo tempo a se submeter ao cabresto de qualquer organização, no caso, uma parte da mídia que age igual – tanto que de alguma forma, em muitos meios, a liberdade de informação e expressão é apenas um conceito relativo: você sabe só o que dizem que deve saber, não o que precisa. E os interessados em revelar o fato puro não podem passar do limite marcado apesar de abstrato, sob pena de graves consequências morais ou até físicas.

Mas enquanto os sérios não saem de trás das muralhas, os calhordas se aproveitam e usam o brasileiro bobo que não tem memória e pensa com uma bola de futebol.  “Claro, a mídia é poderosa, tudo o que dizemos se torna verdade absoluta e o povo jamais nos contestará”, dizem por trás de suas palavras macias. Eles se acham maioria – não o são, diga-se de passagem e isso os fortalece cada vez mais, pois o combate não vem de dentro.

Essa é a glória indisfarçável dos praticantes do jornalixo esportivo. Eles se sentem imbatíveis.
Têm imenso prazer em jogar as torcidas umas contra as outras, como num ringue, para depois repetirem mantras falsos de paz no esporte e de trazer de volta o humor do mesmo.

Quando questionados, desfiam rosários em favor da liberdade de imprensa, tentando se inocentar de toda a irresponsabilidade.

Põem a opinião pública tola contra os clubes e atletas e falam em moralização, mas apoiam os realmente imorais com um descaramento absoluto, como se fossem dignos de todo o respeito e louvor.

Compreendem os efeitos de tudo o que dizem, e é por isso mesmo que dizem.

Agradecem pela sua alienação.

Sorriem... de você, e não para você.

E aplaudem o espetáculo!

Mas nós, na qualidade de leitores, ouvintes e telespectadores, temos o poder e todos os meios de enfrentar e afrontar esses cidadãos que ignoram a ética jornalística, e devemos fazê-lo ainda que da forma mais simples. Nós PODEMOS fazer isso, e para tal, como eu disse no início, não é necessário clubismo.

Corra atrás da notícia do seu jeito, acompanhando os veículos que achar melhores. Procure conhecer os profissionais que estão do outro lado. Fique atento se eles não estão confundindo "liberdade de expressão" com "libertinagem para falar mer..." e questione-os. Apoie os que estão cumprindo seu papelE claro, cobre de todos uma conduta isenta e respeitosa, afinal, eles estão a serviço de você e do seu direito à informação. 

É isso, amigos!

Até mais! 

DNL 

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