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Data da publicação: sexta-feira, 12 de julho de 2013
Postado por Aqipossa Informativo

O destemido e o Galo - O horror da Libertadores de 1981

O ladrão e Palinha

Originalmente postada em 25/10/2012

 

Em “E querem que eu leve esse time a sério (41 anos!!!), nosso amigo Cleber Soares deixou sua indignação quanto ao Lanús, (respondida em O Destemido e o Lanús) mas também abriu o verbo contra o AQIPOSSA ao falar sobre o caso Atlético-MG e Flamengo (desculpem o uso da má palavra) na Libertadores de 1981. Cleber acredita que José Roberto Wright não expulsou metade dos jogadores do Galo de forma polêmica, mas sim, porque os jogadores mereceram. Não vamos esquecer que por conta disso, não teve o restante do jogo e o Atlético-MG foi eliminado da competição, ficando com a vaga, o tal time da beira da Lagoa, que por coincidência, é o time de Cleber Soares.

Cleber Soares escreve o Blog do Cleber Soares. Vejamos abaixo, o que disse Cleber no AQIP:


“Assim também como querer falar que o Atlético-Mg foi prejudicado, roubado... Já assisti mais de mil vezes os lances que geraram as expulsões do galo, Reinaldo foi expulso por que deu um pontapé em Zico em pleno meio campo e por traz, merecido o cartão, tanto que ele nem reclama, sai de lado e deixa aconfusão para os outros jogadores....a verdade é que o time do galo era bom, mas fraco emocionalmente, tinha muitos jogadores que emocionalmente tem históricos de confusões,... todos craques, mas complicados...Éder, Palinha(que quebrou o maxilar de Rondioneli com uma cotovelada no 1º jogo da final de 80 no mineirão), Jorge Valença e o próprio Reinaldo....O galo se perdeu em seus nervos... é óbvio. Ninguém é expulso por nada, Éder mesmo parou de ser convocado pra seleção depois que foi expulso contra o time junior do Peru após dar um tapa no rosto em um dos garotos peruanos??!! Outro fato que comprova a instabilidade do time é perda do titulo de 77 para o São Paulo, o galo era muito melhor, mas sofreu nos dois jogos contra o tricolor e ficou no vice...de novo...

Mauro sabe que gosto de seus textos, mas essa coisa de números, porcentagens e fatos de 1900 e lá vai bolinha, na época que o conhaque presidente ainda era vereador... não cola muito, até mesmo pra você meu caro, não consigo acreditar que você se contenta com isso???rsrsrsrsr.”

Caros amigos, abaixo, vocês terão o video do jogo completo. (Futuramente, o AQIPOSSA vai fazer matérias com cada lance polêmico separadamente) Reinaldo não reclamou mesmo. Reinaldo não era de briga e nem sequer era violento. Reinaldo nem sequer entendeu o porque de levar o segundo cartão vermelho de toda a sua carreira. O primeiro havia sido justamente em outra partida contra o Flamengo , a final do Brasileiro de 1980, quando reclamou de um impedimento inexistente. Coincidência? Ou Reinaldo já sabia o que José Roberto iria fazer? De qualquer forma, ao contrário de Cleber, basta assistir apenas uma vez e não mais de mil, para ver que não houve o tal pontapé e que a falta fora lateral e não por trás. Foi um carrinho. Cleber só esqueceu de dizer, como ele pode ter visto no video, já que assistiu mais de mil vezes, que Zico simplesmente se levanta normalmente. (vejam à partir do minuto 33:00) Luciano do Vale que narrava o jogo, se mostra surpreso que Reinaldo leve vermelho na jogada. Não havia sido uma falta violenta, mas sim uma falta que ambos, Zico e José Roberto, esperavam para dar início à maior roubalheira do futebol mundial.

Reparem, senhores, que é Zico quem sai andando normalmente sem sequer mancar. Ele vai saindo de perto e deixa a confusão no meio do campo. A expulsão de Éder (vejam à partir do minuto 34:10) é mais absurda ainda. Absurdo também é Cleber não citar que José marca uma falta à favor do Galo e quando Éder vai pegar a bola pra cobrar, José Roberto METE O PÉ NA BOLA E DÁ UMA PEITADA EM ÉDER. Pronto! Esse é o motivo pelo qual José Roberto Wrigth expulsa Éder sem ao menos dar um amarelo. Uma peitada DO juíz. Ah, Cleber Soares... Se ainda fosse um carrinho por trás no juiz, não é mesmo? Mas não foi isso que aconteceu e sim, uma falta DO juíz. Vejam o vídeo.



Voltando ao lance de Reinaldo, Cleber Soares esquece que em 1981, o carrinho era totalmente legal. Parece que quer fazer uma justificativa infrutífera com as regras de hoje, em um acontecimento de mais de 30 anos!! Esquece também, que por ser um jogo decisivo, o árbitro deveria não estragar esse jogo, mas o fez, expulsando jogadores sem ao menos dar amarelo primeiro. Esse fato, comprova a má intenção do juiz, que se quisesse “segurar o jogo” em suas mãos, deveria ter imposto os cartões amarelos nas reclamações e não os vermelhos.

O motivo da invasão de campo pela diretoria e pelos reservas, se deu ao fato de que somente havia uma explicação para tamanhos absurdos: AJUDAR O FLAMENGO !! Nada justificava o que José Roberto estava fazendo. Não há na história do futebol profissional, tal acontecimento. Até mesmo hoje, com a maior rigidez das leis, quando há confusão em campo, os árbitros tratam de expulsar apenas os que iniciaram a confusão, e no máximo a expulsão do treinador. Em 1981, Wrigth, expulsou o banco de reservas completo, ficando o Galo sem a possibilidade de substituições. Qualquer um que veja 100o vezes as imagens, como Cleber diz que viu, poderia ter notado que a única explicação do juiz expulsar o banco inteiro, foi de que os jogadores tenham invadido o gramado, nada mais, e o motivo é fútil, já que não há motivos maiores para tanto, o que se viu foi reclamações com o juiz e não agressões.

Outra atitude ilegal de José Roberto Wrigth, foi que João Leite ao cair no gramado, obviamente para simular uma contusão, isso não se discute, não teve o direito de atendimento e foi expulso. Todos sabemos que o goleiro é o único jogador que tem o atendimento garantido na regra, pois o jogo não pode recomeçar sem ele, assim, não pode ser atendido fora de campo como os demais, nem ficar sem atendimento, como quis José. Pergunta-se então, José Roberto além do que já tinha feito, queria recomeçar a partida com o Atlético-MG sem goleiro!?!? Era mesmo um jogo de cartas marcadas... Wrigth gesticulava insistentemente paraque os médicos se retirassem do campo sem atender o goleiro. Basta ver o video.

Mas o que chama mais a atenção nas palavras de Cleber é o trecho “a verdade é que o time do galo era bom, mas fraco emocionalmente”, além de dizer que “o próprio Reinaldo” tinha históricos de confusões”.

Bem, vamos analisar isso da melhor maneira: A experiência em competições. Até o fatídico jogo em 1981, já haviam se passados 22 anos do primeiro campeonato Nacional, a Taça Brasil, em 1959. Para termos uma idéia do que é um time acostumado à competições, ou não, vamos ver o que fizeram o Galo e o Flamengo nesse período:

Atlético Mineiro

 Nível regional: (16 conquistas) Campeão Estadual 8 vezes. (Bicampeão) 62-63, em 70 e 76 (invicto) e TETRA campeão 78-79-80-81, que viria a ser HEXA com mais 82 e 83. Campeão da Taça Minas Gerais em 75, 76 e 79, TRI campeão da Taça Belo Horizonte, 70-71-72, Campeão dos Campeões de Minas em 74, Copa Belo Horizonte em 59.

À nível Nacional: (2 conquistas) Campeão Invicto dos Campeões do Brasil em 1978, Campeão Brasileiro em 1971 e as participações na Taça Brasil com um 6º lugar em 1959, 6º em 1963, 5º em 1964 e 5º em 1967. Pelo Robertão, 8º em 1967, 7º em 1968, 6º em 69 e 3º em 1970.

Além disso, nos campeonatos a partir de 1971, que eram considerados os legítimos pela infeliz CBF, o Galo já foi logo sendo campeão em 1971, (já contado acima) 11º em 1972 e 1973, 7º em 1974, 19º em 1975, 3º em 1976, 2º em 1977, 34º em 1978, 10º em 1979, 2º em 1980 e 14º em 1981.

Essa experiência em competições não foi importante para Cleber deduzir que o time era “fraco emocionalmente” .

Flamengo

Nível regional: (10 conquistas) Campeão Estadual 7 vezes. Em 63, 65, 72, 74, 78, 79 e 81. Taça Cidade do Rio de Janeiro em 73 e 78, e 1 Rio-São Paulo em 1961 e só!!!

Nível Nacional: Apenas uma conquista, o Brasileiro polêmico de 1980.

Pela Taça Brasil, participou apenas em 1964 sendo vice. Pelo Robertão, 11º em 1967, (3 posições atrás do Galo) 14º e antepenúltimo em 1968, (7 posições atrás do Galo) 16º e penúltimo em 1969, (10 posições atrás do Galo) e 5º em 1970. (2 posições atrás do Galo). Como notamos, sempre atrás do Galo.

Como fizemos com o Atlético, eis as colocações nos Nacionais de 1971 até 1981:

14º em 1971, (14 posições atrás do Galo) 12º em 1972, (1 posição atrás) 24º em 1973, (13 posições atrás) 6º em 1974, (1 posição à frente) 7º em 1975, (13 posições à frente) 5º em 1976, (2 posições atrás) 9º em 1977, (7 posições atrás) 16º em 1978, (18 posições à frente) 12º em 1979, (4 posições atrás) e finalmente, depois de 22 anos de competições nacionais, um título em 1980 e mesmo assim, com o Galo em segundo e 6º em 1981. (8 posições à frente). Apenas 5 vezes, nos 11 campeonatos disputados o Flamengo terminou à frente do Galo.

Reparem: Do Robertão de 1967 até o Brasileiro de 1981, foram 15 torneios, onde o Atlético foi melhor que o urubu fedido da Gávea em 10 oportunidades. Fora que para participar da Taça Brasil, o time tinha que ter vencido o seu Estadual e como foi apenas uma participação do Flamengo e 4 do Atlético, junte mais 3 melhores campanhas do Galo frente ao esgoto. (Galo com 13 melhores campanhas e apenas 6 piores,  no Total)

Como podemos achar que com tanta chegada, pois foram 18 conquistas do Atlético Mineiro em 22 anos, o time do Galo poderia ser “fraco emocionalmente” ? Não é a experiência que dá aos jogadores a tranquilidade, que é justamente o contrário da fraqueza emocional?

Claro que essas comparações entre quem foi melhor e quem foi pior, apenas serve para mostrar que até então, o Galo não precisava ter medo algum do time da beira da Lagoa, o esgoto da Gávea. Ademais, também podemos ver outro equívoco de Cleber Soares: “sofreu nos dois jogos contra o tricolor e ficou no vice...de novo...”

Não, Cleber... O Galo nunca tinha sido vice no nacional. Esses jogos contra o São Paulo em 1977 foram justamente os do primeiro vice-campeonato do Atlético Mineiro. Nada de “de novo...

A única explicação para um time bem mais superior que o outro não ter vencido essa partida, é a que foi explicada acima: A interferência proposital do árbitro José Roberto Wrigth. Motivo? O mesmo medo que 6 anos depois, faria com que o time de galinhas medrosas não entrasse em campo para decidir o título de campeão Brasileiro de 1987, que ficou com o Sport Recife.

Não se consegue acreditar como alguém se contenta com as mentiras da FlaPress, mesmo sendo elas tão facilmente desmascaradas como no vídeo dessa postagem.

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