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Data da publicação: segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Postado por Bruno

Vitória, Fernandes e a volta de Márcio Goiano


Na última rodada do turno do brasileirão, vários clássicos foram disputados. Mas nós não, jogamos contra o Coritiba, vizinho aqui do sul. Uma pena não viver a emoção do clássico, mas é o preço que pagamos por ser o único representante de SC na Série A do Brasileirão. A vitória de domingo sobre o Coritiba foi ótima. Não só pelos 3 pontos, mas da forma que foi conquistada. Futebol envolvente e objetivo, em um time que aproveitava a posse de bola para criar jogadas. Parece que os jogadores não gostam do estilo de Hélio dos Anjos. Saiu de 2 times e os jogadores resolveram jogar bola.

O primeiro e segundo tempo só se diferem no placar: no primeiro, o Figueirense fez 2 gols em belas jogadas em que Aloísio só teve a calma e frieza de botar pra dentro. E levou 1 gol mais feio que céu nublado nas férias de verão, numa trapalhada da zaga e do goleiro, coisas do futebol.

No segundo tempo, o Figueirense segue dando as cartas no jogo, até que Fernandes cruza baixo e Aloísio corre para cabecear. A defesa do Coxa apenas assiste o 3° gol que acabaria com o jogo. Depois, foi só administrar o resultado e correr pro abraço.

Ao fim do jogo, o ídolo Fernandes recebeu uma placa e uma camisa fazendo menção os seus 400 jogos com a camisa do Maior de SC. Justo. Fernandes joga a 14° temporada pelo clube. Sempre jogou com amor à camisa. Um alvinegro de coração e exemplo à todos os jogadores brasileiros, que estão sendo criados como mercenários: apenas para ganhar dinheiro. Não que o jogador não deva pensar na sua condição financeira, onde a tendência de todos é melhorar. Mas devem parar de serem mercenários e honrar mais seus compromissos com o clube e principalmente com suas torcidas, que gastam dinheiro e se deslocam até um estádio de futebol para torcer por eles.


Com a recente demissão de Hélio dos Anjos, o nome da vez é Marcio Goiano, o eterno capitão alvinegro. Foi jogador do Figueirense em 2005, e depois comandou o time na volta para a elite em 2010. Fez a melhor campanha do estadual em 2011, mas por um dia ruim, onde o time perdeu o turno para o Criciúma em casa, no placar de 1 a 0, o presidente Nestor Lodetti o demitiu no episódio que ficou conhecido como "cirurgia do pavão". Houveram muitos protestos pela torcida para a volta de Márcio Goiano, já que além de bom técnico, tinha identificação com clube e a torcida, mas este não foi atendido. Deram sorte que o elenco era bom e o Jorginho foi um bom técnico. Mas agora que a situação está difícil, o querem de volta. Bom saber que reconheceram o erro, mas como o mundo dá voltas, hein? Os mesmos arrogantes que afirmaram que Márcio não era técnico de Série A, hoje pedem ajuda. Márcio deixou claro que as portas sempre estariam abertas para o Figueirense, clube o qual gosta muito. As negociações foram confirmadas e estão avançadas, sendo que sua contratação será definida ainda hoje pelo Comitê Gestor, formando por integrantes do Conselho Deliberativo.

Na minha opinião, Márcio Goiano é um excelente nome. Já provou que é bom treinador aqui, além de sua identificação com a torcida e com o Figueirense Futebol Clube. Me lembro que era um treinador que gostava de consistência defensiva, mas nada de se retrancar. Jogava com posse de bola no campo adversário, sempre procurando marcar gols quando possível. Era um time bonito de se ver, dava gosto. Ali na foto, vejam o estádio transbordando de torcedores. E isso foi há pouco tempo, em 2010. Bons tempos, que estão ficando apenas no passado com a elitização de nossa torcida promovida pelos mercenários de nossa diretoria, mas isso é assunto para outro post.

Não podemos nos iludir com o jogo de domingo. O time do Coritiba não é lá grandes coisas, e estava bem desanimado. Além disso, temos 19 rodadas para fazer 30 pontos e nos garantirmos na série A de 2013. Com essa vitória e a combinação dos resultados da rodada, se ganharmos o jogo contra o Náutico, com ajuda de outros resultados, podemos chegar na próxima rodada fora da zona de rebaixamento. Que evolução, hein? De lanterna para fora do Z-4. Mas isso só é possível se ganharmos. Então, primeiro tem que vencer, jogo por jogo, depois temos que secar os outros. A salvação só depende do time, não dos outros. O único que pode ajudar o Figueirense é o próprio Figueirense. E vamos em frente!

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