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Data da publicação: segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Postado por Mural da Colina por Rodrigo Omena

Navegar é preciso!!


Meu pai é VASCO

De onde veio o seu Amor pelo VASCO?

São várias razões que nos levaram a escolher o nosso time de coração. Uma vitória espetacular, um título inesquecível e, principalmente, a influência de alguém próximo.

Nos casos mais comuns essa influência vem do nosso Pai. No meu caso foi um pouco assim, meu pai é um torcedor "das antigas" e nunca exigiu abertamente que eu fosse Vasco.

Pernambucano, ele veio morar no Rio. Escolheu o VASCO, porque o VASCO era o time onde jogava o Almir Pernambuquinho, craque do Sport que veio para o Rio. Essa nossa relação com os jogadores que vêm do Sport e fazem sucesso no Vasco já é antiga, outro exemplo é o Ademir Menezes.

Mas é claro que meu pai acompanhava de perto a minha relação com o futebol. E quando eu discernir pelo Vasco ele foi fundamental para transformar essa paixão infantil em Amor.

Poderia contar diversos casos que vivemos pelo VASCO, mas vou destacar hoje a primeira vez que fui a São Januário com meu pai. Recentemente, a nossa torcida reprovou a utilização do nosso estádio pelos rivais. Ela sabe que os interesses econômicos, entre outros, não podem estar acima do orgulho que sentimos por São Januário.

Já havíamos ido a vários estádios para ver o Vasco (Maracanã, Bariri, Mesquita), mas faltava o nosso. Finalmente chegou o dia. Foi um jogo noturno em 1988 onde o VASCO representava o Rio de Janeiro e jogou contra a seleção do Maranhão.

Seleção do Rio de Janeiro (Vasco) x Seleção do Maranhão.

Eu tinha doze anos e já não me lembro de todos os detalhes, mas lembro de que vencemos por 4 x1 e tem outras coisas que também não esqueço. Saímos de ônibus da Penha pela Av. Brasil, o jogo não tinha nenhum apelo e São Januário estava vazio.

No ônibus só eu vestia uma camisa do VASCO preta com a diagonal branca, são as minhas preferidas, mas nada disso importava. Para mim, o mais importante era estarmos juntos novamente vendo o VASCO.

Lembro-me da torcida do VASCO comemorando um gol de Dirceu (Glória, Glória Aleluia Dirceu fez um gol!!) e ele acenando para a torcida. Tempo onde a irreverência ainda fazia parte do futebol.

Lembro-me dos refletores deixando o gramado bem verdinho e meu pai comentando que com aquele gramado ninguém poderia errar passes.

Que ironia hein!!

Naquela época era comum as torcidas organizadas jogarem papel higiênico na entrada dos times em campo, esses rolos eram distribuídos minutos antes. Mas, para uma criança no Maracanã, por exemplo, pegar um desses rolos era (e é) impossível, quando conseguíamos tinha o valor de um título.

Nesse jogo pegamos. Mas para minha surpresa meu pai guardou. Ele comentou que poderíamos precisar se fossemos ao banheiro, não dava para acreditar. (rsrsrsr) Meu pai era assim, com disse, das antigas.

E a inveja que eu sentia das crianças dentro do campo antes e na hora da entrada do VASCO em campo. Essa tradição se mantém até hoje, talvez seja uma tentativa de manter viva essa experiência de ir ao estádio.

Hoje, com os jogos pela TV, muito dessa relação acaba se perdendo, os novos torcedores acabam vendo o time como um programa de TV, que passa sempre as quartas e aos domingos.

Por isso, nós torcedores que já vivemos milhares de emoções nos estádios, não podemos “perder a ternura jamais". Temos que ir sempre e levar nossos filhos e manter vivo o sentimento. O Sentimento não pode parar!

Tenho feito a minha parte e já levei minha sobrinha, meu sobrinho e minha filha a São Januário.

Poderia escrever sobre isso, mas não conseguiria homenagear o meu Pai vascaíno e tantos outros que, como ele, contribuíram para fazer a nossa imensa torcida bem feliz.

Quem sabe no futuro ela descreva para os amigos a experiência inédita de ter ido a um estádio de futebol com seu pai.

Vascão em Minas

Quando estivermos em casa com os amigos assistindo o DVD do Penta não nos lembraremos dessa partida.

Definitivamente nada deu certo nessa rodada, todos os nossos concorrentes (diretos e indiretos) venceram.

Cristóvão comentou que buscaríamos a vitória fora de casa. Mas na prática os jogadores sabiam que um empate já seria um bom resultado e foram a campo pensando em 1 pontinho.

Não!

Deveríamos ter sido ousados e corajosos como os navegantes quando estão longe de casa. Ficamos atrás e foi o que se viu. Com medo, todas as nossas fraquezas ficam mais expostas e o resultado não aparece.

Quando tentamos ser ousados já não dava mais. O nosso espírito vencedor não entrou em campo, mas ainda está em nossos corações.

Não podemos mudar o foco e temos que continuar juntos com o time.

A imprensa fará tudo para destacar a nossa queda e as nossas fraquezas, como se não soubéssemos, mas estamos no começo da nossa epopéia.

Na quinta-feira precisamos reencontrar os caminhos das vitórias e transformar o Medo em Esperança.

Pontos Negativos: Ausência do Maestro e do Eder Luís que não foram a campo. Tenório sentiu. Perdemos a liderança e uma posição na tabela. A invencibilidade do Prass ficou em Minas.

Pontos Positivos: Nenhum.

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