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Data da publicação: domingo, 30 de janeiro de 2011
Postado por Aqipossa Informativo

Rio de Janeiro - Zona Norte


Andaraí: Espremido entre a Tijuca, Maracanã, Grajaú e Vila Isabel, o bairro do Andaraí teve seus momentos de glória ao ser retratado na novela Celebridade, mas, atualmente, voltou a ser o que é na realidade: porra nenhuma. Confundido diversas vezes por seus limites, seus moradores admitem morar em todos os lugares adjacentes, menos no Andaraí (de preferência dizem morar na Tijuca, para ganhar um falso status de classe média incompreendida).

Bonsucesso: o bairro mais mal localizado da cidade, conseguindo a façanha de ser cercado por 17 favelas, e ainda sim ser o bairro mais evoluído da Leopoldina. Bonsucesso é o bairro com a maior concentração de viados do Subúrbio, tendo desfile noturno de bichas e a única sauna gay da região.

Cascadura: Possui cerca de 1527 ônibus por habitante e uma estação de trens.

Cachambi: Quer a todo custo fazer parte do Meier para se passar por nobre, embora nem o Meier seja isso. É basicamente constituído pelo Norte Shopping.

Del Castilho: Se resume a algumas coisas: o shopping Nova América, favelas e o Cofre forte da Igreja Universal do Reino de Deus.

Encantado: É um bairro que não existe, está cadastrado por engano pela prefeitura. Alguns dizem que foi fundado pelo filho da Fada Madrinha.

Engenho de Dentro: É um pardieiro onde a única coisa que presta é o recém construído Engenhão, Estádio do Botafogo. O passatempo de seus moradores é ficar fofocando na fila do Guanabara.

Grajaú: A definição correta para este lugar é "porra nenhuma", pois todos o consideram Grajaú um sub-bairro, mas não é da Tijuca e nem de Vila Isabel. Reza a lenda que existe uma reserva florestal por lá, mas ao que parece não passa de mais uma lenda urbana.

Inhaúma: Se o nome já é feio, imagina o bairro... Seu maior ponto turístico é um cemitério onde pervertidos se encontram a noite para fazer sexo.

Madureira: O segundo lugar mais quente e zoneado do mundo (só perde para Bangu). O bairro atrai macumbeiros e tias vendedoras de salgadinhos de toda cidade em busca dos produtos de "excelente qualidade" comercializados no Mercadão de Madureira (conhecido como o shopping da macumba). Saravá meu pai!

Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro e Marechal Hermes: Bairros sem graça e esquecidos, que tentam se juntar a Madureira pra ganhar alguma fama, mesmo que negativa.

Maracanã: É uma extensão da Mangueira, com favelas verticais chamadas por seus habitantes de prédios. Não há nada o que se fazer lá, a opção é se tornar um dos 30 moradores que correm em volta do estádio todo dia. No verão pode-se esquiar de jetsky pelas ruas alagadas do bairro.

Méier: A capital do subúrbio carioca. Habitado por gente feia, mas metida a descolada e moderninha, quando na verdade são uns fodidos. É dividido ao meio pela linha do trem, criando a noção de possuir uma metade pobre e outra mais pobre ainda. Engarrafado diariamente.

Lins de Vasconcelos: Espremido entre o Méier e a autoestrada Grajaú-Jacarepaguá só existe e é conhecido por abrigar o Hospital Naval Marcílio Dias.

Olaria: Um pobre bairro que fica entre Penha e Ramos que não tem nada de especial, a não ser pelo seu famoso clube onde acontecem grandes bailes, como o Baile do Havaí e as domingueiras, que aglomera massas de toda parte da Leopoldina e seus cabelos empastados de creme. Tem também uma "praça de alimentações", a famosa 5 Bocas.

Pavuna, Anchieta, Ricardo de Albuquerque e adjacências: A decadência máxima da cidade. Fazem fronteira com nobres municípios da Baixada Fluminense como Duque de Caxias, São João de Meriti e Nilópolis. Pavuna consegue ser menos pior que os outros por ter duas estações de metrô no bairro, e todos os dias serve de passagem pra pobres moradores da baixada que fazem sua viagem de 3 horas até o centro do RJ. Lugares medonhos. A principal atividade econômica dos bairros é a indústria funerária, a exploração de serviços como a gatonet e a gato-velox e o jogo do bicho.

P.S.: As adjacências referem-se a lugares como Guadalupe, Jardim América, Costa Barros, Barros Filho, Acari, Coelho Neto e Parque Colúmbia, lixos que nem mereciam ser listados, visto que você certamente só ouviu falar desses bairros ao ler a página policial de algum jornal.

Pilares: Conhecida por ser sede da Caprichosos de Pilares, que se localiza embaixo de um viaduto mais usado como banheiro masculino. Resume-se apenas em um viaduto, camelódromo e favelas. Os moradores também tentam incluir o Norte shopping no bairro, mas na verdade fica no bairro vizinho, Cachambi.

Praça Seca: Na verdade, só tem o nome de seco, mas é bem molhada. Tenta ir lá num dia de chuva pra ver.

Todos os Santos: É um microbairro vizinho ao Méier. É aquele típico bairro que todo mundo conhece, mas ninguém sabe o nome. Os moradores desse bairro têm grande dificuldade de pegar táxis, já que nenhum taxista conhece o bairro de nome. Cada carta (ou conta) recebida em casa pelos correios vem com nome de outro bairro vizinho e toda vez que precisam explicar onde moram, falam que moram em outro bairro vizinho (Méier, Cachambi, Del Castilho e afins).

São Cristóvão: Lugar feio, sujo e absolutamente caindo aos pedaços. Hoje se resume a estação de trem-metrô e a Quinta da Boa Vista.

Tijuca: Uma favela da Zona Norte habitada por gente da classe média e cercada de favelas habitadas por gente miserável. Composta de pseudo-revolucionários e putas, além de socialistas, comunistas e anarquistas. Os tijucanos podem ser facilmente reconhecidos por tentarem imitar as pessoas da alta sociedade da Zona Sul, dizendo serem parte da "Zona Sul da Zona Norte".Sua mais nova invenção está em chamar a praça Varnhagem (também chamada de "Buxixo", pelo tijucano) de Baixo Tijuca, imitação deprimente do Baixo Gávea. O toque de recolher para pedestres é entre 20:00 e 21:00, dependendo da rua e da praça.

Vila da Penha: Como a Vila Valqueire é um bairro de pobre metido a rico. É cheio de casas antigas e feias. A maior diversão dos moradores é fazer caminhada no valão, da rua Oliveira Belo. Ainda existem uns 10 moradores que acham que a Vila da Penha não possui favelas por perto. Junto com o Méier e Jacarepaguá forma o grupo das maiores enganações imobiliárias cariocas de todos os tempos. Habitada por gente de quinta com automóveis de sexta.

Vila Isabel: É uma reta que só tem boteco, casa de vila, outro boteco, um prédio, outro boteco, e por aí vai...

Vila Valqueire: Um bairro nos confins (realmente longe) do subúrbio habitado por uma gente pobre que quer dar uma de bacana só por não estarem na merda total que estão seus vizinhos Campinho, Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro e Marechal Hermes. Para se chegar no local, é necessário uma viagem intergaláctica e passar pelo portal mágico. O bairro mais próximo fica a meia hora de distância.

Vicente de Carvalho: Dividido pelo metrô, tem o lado da favela (favela sem shoping) e o lado do shoping (favela com shoping). Tem como cidadão ilustre o falecido Escadinha, traficante famoso, que já foi passado. Assim como o binômio Tijuca-Rio Comprido, os seres viventes nessa área juram que moram na Vila da Penha, bairro "nobre"(??) das adjacências.

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