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Data da publicação: quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Postado por Aqipossa Informativo

Curiosidades III


Em http://www.semprevasco.com.br

O Vasco foi homenageado pelo comendador Regino Barros, soberano grão-mestre das Ordens Honoríficas e presidente do Centro de Integração Cultural e Empresarial de São Paulo (Cicesp), que entregou ao clube a “Jóia de JK”, como é internacionalmente conhecida a condecoração, por ser feita em metal precioso e cravejada com 25 rubis e 5 esmeraldas. O Vasco foi reconhecido como entidade membro da Ordem se juntando ao quadro de entidades homenageadas pela JK, e tornou-se o primeiro clube de futebol  a receber o título de guardião da fraterna integração luso brasileira. A cerimônia aconteceu no dia 16 de janeiro, data em que o Vasco recebeu o Tigres do Brasil em São Januário, na abertura do Campeonato Estadual. Na mesma data, o presidente Roberto Dinamite foi condecorado na sala da presidência em São Januário no Grau Cavalheiresco de Comendador, sendo o primeiro presidente de clube a ser condecorado com a Cruz do Mérito Empreendedor Juscelino Kubitschek, a mais alta comenda concedida pelo Cicesp. Compareceu à cerimônia, Maria Estela Kubitschek, filha do ex-presidente brasileiro Juscelino Kubitschek, que fora um torcedor fanático pelo Gigante da Colina.

A primeira imagem do Almirante Vasco da Gama, colocada no clube que o homenageou, foi um retrato pintado e oferecido pelo sócio João Rodrigues de Oliveira no distante ano de 1900. Já o atual busto do Almirante, localizado no portão princiapal de São Januário, foi inaugurado em 30 de agosto de 1942, com a presença do embaixador português, Martinho Nobre de Melo.

A lista de Vascos pelo Brasil é extensa e, levando-se em conta os que fazem referência à cruz-de-malta, a relação fica ainda maior. O xará mais conhecido talvez seja o do Acre, que surgiu em 1952 e é chamado pelo sugestivo apelido de "Bacalhau d'água doce". Outro bem cotado é o de Sergipe, com sede em Aracaju. O de Caruaru tem como maior curiosidade o nome da cidade. Quem imaginou que este Vasco pernambucano, errou feio. O clube fica em Conceição do Coité, na Bahia. Municípios como Iguatu (CE), Óbidos (PA) e Porto Velho (RO) completam o grupo de Vasco nas regiões Norte e Nordeste.

O clube de São Januário também tem um homônimo na cidade de São Paulo: trata-se do Vasco do Jardim Vista Alegre, fundado em 1977. Próximo dali, daria para fazer um clássico cruzmaltino entre o Vasco de São Bernardo do Campo e o de Americana. Em Santos, porém, os vascaínos dedicam-se somente ao remo, bem como os de Porto Alegre. No Rio Grande do Sul, há outros xarás em Caxias do Sul, Farroupilha, Itaqui e Flores da Cunha. Ainda na Região Sul, dois clubes têm o mesmo nome do heróico português - em Curitiba (PR) e Florianópolis (SC).

A lista não acabou: Campos dos Goytacazes (RJ), Tupaciguara (MG) e Tangará da Serra (MT) também têm seus Vascos. Há clubes que não levam o nome Vasco da Gama, mas adotaram a cruz-de-malta - no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e em São Paulo, por exemplo. Fora do Brasil, o mais famoso é o Vasco da Gama da África do Sul, criado em 1978, quando um sul-africano, filho de portugueses, assistiu o Vasco no Maracanã. Em 2009, assim como o Vasco mais famoso, o sul-africano conquistou a Segunda Divisão da África do Sul (foto ao lado), e está disputando a Primeira Divisão do Campeonato Nacional. Há também os Vascos de Sines e Beja, ambos em Portugal. Na Índia, foi fundado um, no Estado de Goa.

Em seus primeiros anos, o Vasco desenvolveu uma curiosa tradição: a esmagadora maioria dos seus barcos era batizada com títulos que começavam com a letra V, e um novo barco incorporado por algum sócio a flotilha, que por acaso tivesse um nome que fugisse a regra, sofria uma imediata solicitação de troca de título.

Dessa maneira, as canoas e baleeiras vascaínas que disputavam as regatas da época, eram nomeadas como Volúvel, Vênus, Vivaz, Vera Cruz, Vascaína, Voga, Vaidosa, Vasco da Gama, Vindicta, etc.

Em 1902, foi adotado, pela Federação de Remo, um novo modelo de embarcação para competição, os moderníssimos para a época Yoles Franches – e que hoje são usados para treinar os recém ingressos na Escola de Remo do Vasco devido a sua estabilidade a prova de iniciantes.

Os dias das baleeiras e canoas haviam chegado ao fim e todas as embarcações desse tipo possuídas pelo Vasco, à exceção de Voga e Vascaína, foram vendidas ou rifadas pelo clube em 1903. Com elas foi-se também a “tradição do V”. Os novos Yoles foram batizados com títulos como Açor, Albatroz, Gladiador e Procelaria, esse último o fabuloso barco que deu para o Vasco os primeiros campeonatos de sua história em 1905 e 1906.

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