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Data da publicação: sábado, 16 de julho de 2011
Postado por Aqipossa Informativo

III Campeonato Sul-Americano 1919


Após as edições de 1916 e 1917, coube ao Brasil sediar a Copa América de 1918. Mas uma epidemia de gripe que assolava o Rio de Janeiro acabou cancelando a competição  naquele ano. O adiamento do evento, no entanto, acabou sendo bom para os brasileiros, que puderam reformar o Estádio das Laranjeiras, o principal do Rio de Janeiro. Ampliado, o campo do Fluminense, clube aristocrático na época, recebeu públicos de até 26 mil pessoas.

E o Brasil estreou bem na 2ª Copa América contra o Chile. Foram 6x0 no dia 15 de Maio diante de 20.000 expectadores. Com 3 gols de Arthur Friedenreich do Paulistano, o Brasil abriria boa vantagem no saldo de gols, já que dois dias depois, em 13 de Maio, o Uruguai vencia a Argentina por 3x2 para 18.000 pessoas.

Mas em 17 de Maio, o Uruguai vencia o Chile por 2x0 e deixava o Brasil pra trás. A segunda colocação durou apenas 1 dia, já que em 18 de Maio a seleção Brasileira despachava a Argentina por 3x1 no Estádio do Fluminense, que foi o palco de todos os jogos da Copa. A Argentina estava eliminada da disputa tanto quanto o Chile.


E foi justamente essas duas seleções que se despediram no dia 22 de Maio. Vitória da Argentina por 4x1 diante de 15.000 torcedores. A Argentina se despediu com saldo zero de gols ao levar 7 gols e fazer os mesmos 7, já o Chile, tinha a pior campanha com apenas 1 gol marcado e 12 sofridos.

No dia 26 de Maio, Brasil e Uruguai decidiriam o terceiro Campeonato Sul-Americano, mas empataram em 2x2 com cerca de 23.000 presentes. Gradín abriu o placar para o Uruguai aos 13 minutos de jogo. Carlos Scarone amplia para 2 a 0 aos 17, praticamente decretando o tricampeonato sul-americano em pleno solo brasileiro. Então, aos 29 minutos, Neco, o primeiro ídolo do Corinthians, diminui para o Brasil e empata aos 18 do segundo tempo. O 2 a 2 obriga uma partida desempate. O Brasil teria 8 de saldo contra 3 do Uruguai, mas o saldo não era o critério de desempate, que a princípio, não existia. Um jogo extra foi necessário, marcado para o dia 29 de Maio.


Brasil e Uruguai entraram no Estádio das Laranjeiras diante de 35.000 presentes para a final-desempate da Copa América. O Brasil entrou em campo com Marcos Carneiro de Mendonça; Píndaro e Bianco; Sérgio, Amílcar e Fortes; Mílton, Neco, Friedenreich, Heitor e Arnaldo. O Uruguai com Saporiti; Manuel Varela e Foglino; Naguil, Zibechi e Vanzzino; Perez, Héctor Scarone, Angel Romano, Gradín e Maran.


Desde o princípio os times buscaram o ataque, perderam muitos gols, chutaram várias bolas na trave. O jogo termina 0x0. O regulamento prevê sequências de prorrogações até que saia um vencedor. A primeira prorrogação também termina 0 a 0. Então, na segunda prorrogação, aos 13 minutos, o Brasil cruza na área, Heitor cabeceia, Saporiti rebate, e Friedenreich, que vinha correndo, chuta forte no meio do gol. Brasil 1x0.


Liderada pelos craques Artur Friedenreich e Neco, a Seleção Brasileira premiou o  público carioca e conseguiu seu primeiro título internacional, quebrando a hegemonia dos uruguaios, então bicampeões sul-americanos. Na decisão do campeonato, os brasileiros precisaram de 150 minutos para superar o rival Uruguai.


O AQIP vai trazer para você, a seqüência de 1920 à 1922, quando o Brasil sediou novamente a Copa América e conquistou o segundo título, mas até lá, o Uruguai vai vencer o terceiro e a Argentina enfim se sagra campeã.

Fontes:
http://www.ca2011.com
http://www2.cbf.com.br
http://outraselecao.blogspot.com
http://www.rsssf.com

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