Data da publicação: quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Postado por Aqipossa Informativo
O beco escuro da FlaPress
- Sim, está tarde. Mas não se preocupe. Eu sei me cuidar. Tem um beco aqui perto que corta caminho até a minha casa. Em 15 minutos eu chego em casa. - Disse José.
- Me liga quando chegar? - Pediu Maria.
- Sim, claro. - Respondeu José.
Esta conversa ficou nisso. José nunca chegou a lugar nenhum, a não ser no meio do caminho, no meio do beco. O beco escuro. No meio da madrugada.
No bairro de José e Maria, havia um beco. Caminho curto para ligar lugares distintos. Era pelo beco que muita gente passava dia e noite, evitando pegar o caminho mais longo e trabalhoso. Quem quer ter trabalho? José não queria. Mesmo sendo avisado por amigos para evitar o beco, José sempre dizia “Eu sei… Eu sei…” mas não deixava de usar o caminho.
O que houve então com o beco, antes tranquilo? O que houve com José?!!?
Acontece que nesse beco, escuro à noite, se encontravam ladrões, que justamente pela escuridão, conseguiam se esconder. Ninguém os notava, até ser tarde demais. José até sabia mesmo que ali havia pessoas que não eram do bem. Mas nunca tinham feito nada com ele. Até acenavam pra ele quando passava. Por isso José pensava que com ele não aconteceria nada.
Mas os bandidos estavam apenas ganhando a confiança de José. Naquela madrugada, José estava com seu relógio reluzente que esquecera de tirar ao sair da casa de Maria. Não daria tempo de tirar e esconder quando percebeu a falha já no beco. De fato, José até estranhou… Não tinha ninguém no beco. Não se via ninguém onde geralmente estavam e José até sentiu um alívio.
Mas José também sentiu um cano gelado na nuca.
- Passa o relógio, “cumpadi”!
- Que isso?!!? Vai fazer isso comigo, amigo? Passo aqui todo dia.
José se indignou e não entregou o relógio. Entregou a vida. Um tiro à queima roupa bem no meio da cabeça. Nem caiu direito no chão e já estava sem o relógio. Perdeu ainda a carteira e tudo mais.
Passa o tempo, e o beco é o mesmo. Mas os ladrões não estão mais lá. Fugiram da polícia?
Não! A polícia os dava segurança, corrupta como era. Foram embora porque não mais havia a quem assaltar. Iram morrer de fome se dependessem só do beco escuro. Mas porquê não havia mais pessoas passando no beco. A resposta é Maria.
Maria se dedicou com afinco a avisar a todos que o beco era perigoso. Maria colocou placas, avisos, escreveu nos muros. Ficava na entrada do beco alertando a quem quisesse passar ali. Maria colocou avisos até nas redes sociais.
No início, não acreditavam em Maria. Outros até compreendiam, mas achavam que não aconteceria com eles. Mas outros assaltos aconteceram. Evidências ficavam claras. Outros confirmavam o que Maria dizia. Passaram a avisar também, fazendo coro com Maria. Mas Maria tinha que tomar cuidado. Os bandidos queriam matar Maria. Chamavam ela de louca. Faziam o inverso de Maria. Se fingiam de pessoas comuns e passavam no beco diante de todos. Claro, não seria assaltado. era parte da propaganda enganosa dos próprios bandidos.
Mas um dia, pegaram um assalto no flagra. Arrumaram até alguém que nada tinha a ver com isso para assumir a culpa, dizer que era ele o assaltante. Botaram depois, a culpa em quem passava pelo beco e não em quem assaltava. Um dos ladrões que estava quase escapando da polícia, disse querendo ludibriar a lei: “Ainda bem que viram o assalto e chamaram a polícia, senão, seria eu o assaltado.” nada disso adiantou.
José pagou com a vida, Maria salvou os demais. O beco é perigoso ainda, mas todos o evitam. Não há mais assaltos porque não há ninguém pra ser assaltado. O ladrões? Não fazem mais mal a ninguém.
Esse é o beco escuro da FlaPress. José é o torcedor que acredita na FlaPerss, na Globo, Lance, ESPN, e outras porcarias mais que se escondem na escuridão da mentira. Maria é o Aqipossa.
Não deixe pra acreditar que a FlaPress exista apenas quando ela destruir o time de vocês. Será tão tarde quanto foi para José.
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Já tem 4252 dias que a Portuguesa se vendeu em um esquema de corrupção com a Imprensa para ser rebaixada no lugar do Flamengo, para evitar um desastre financeiro nas contas do clube da Gávea e da Rede Globo. Pelo mesmo tempo, a própria Imprensa diz que foi tudo coincidência.
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