Data da publicação: quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Postado por Aqipossa Informativo
A lavra de ouro. Sua incoerência
José, sempre quando vamos falar de algum objeto ou mesmo evento, procuramos defini-lo para quando quem ouvir o que falamos ou descrevemos, eliminar suas ambiguidades e interpretações.
Vou tentar fazer isto com o termo FlaPress. Vamos começar com a origem da palavra, José. É a junção de duas palavras, ou seja, Flamengo (Fla) e imprensa (Press do inglês). Portanto FlaPress. O que mais nos interessa é delinearmos os limites da definição. Vou tentar. Chamamos de FlaPress ao conjunto de jornalistas, torcedores ou não do CRF – Clube de Regatas Flamengo - que fazem parte de algum tipo de mídia e que ao invés de descreverem e analisarem com base em dados, emitem opiniões, informam e expressam seus desejos e crenças da forma mais parcial possível. Sei que é uma definição frágil mas serve para iniciarmos.
De acordo com esta definição existem pessoas que estão na mídia, não importa se alfabetizadas, doutores, analfabetas totais ou funcionais, que podem fazer parte do grupo de pessoas que se enquadram na FlaPress. Como estamos falando de futebol, vamos nos satisfazer com as pessoas do mundo do futebol. Sendo assim podemos ter jornalistas de todos os times de futebol que pertencem ao mundo da FlaPress. E podemos ter muitos jornalistas que torcem pelo Flamengo e que não pertençam a FlaPress.
Definido, mesmo que pobremente, o que é a FlaPress, a pergunta seguinte seria: O que faz a FlaPress? José, podemos, com base em dados, fazer uma lista enorme de afirmativas que a FlaPres se utiliza para agradar a maioria dos torcedores do país já que a FlaPress considera a torcida do CRF a maior do Brasil. Já nesta sentença os corintianos divergiriam.
Existe um famoso cientista que certa vez perguntou qual era a vantagem de ser grande. Ele apontou uma lista de desvantagens. Entre os itens estão os seguintes: Mais crimes, mais poluição, menos recursos naturais, mais competição e consequentemente menos cooperação. Você está entendendo, José? A lista é enorme. Vou simplificar: Mais de quase tudo que é ruim, e menos de quase tudo que é bom. Ruim e bom ficam a critério de cada um.
Também cabe perguntar como a FlaPress faz e não somente o que faz. Primeiro eles insistem sempre nas mesmas histórias para que você fique dominado do jeito que eles querem, aceitando tudo o que eles dizem sem ir em busca de verificação, ou seja, verificar se a história é no mínimo condizente, mas você deveria verificar mesmo é se era verdade. Mas eles tem um escudo contra isso. A FlaPress sabe que ninguém quer perder tempo hoje em dia. Ela sabe que você, José, não vai investigar nada. Se eles já estão dando o peixe, pra que alguém vai querer pescar?
Mas isso nem é bem verdade. Eles já se utilizam do fato de que alguém já disse que o brasileiro não tem memória, e por osmose você acreditou. E não vai se dar ao trabalho de questionar.
Depois, eles pintam o quadro da melhor forma para eles mesmos. Coitado de você, José. É agora que você está mais vulnerável. A FlaPress nessa altura já sabe que você assimilou o Flamengo de tanto ela falar (esse ano, - 2011 - o Campeonato Carioca está sendo transmitido para 16 Estados no Brasil) e repetir, repetir, repetir... José, entenda algumas coisas simples:
Existem dois produtos: O seu produto chamado de X e o produto concorrente chamado de Y. Se você quer vender X, ele tem que ser bom para poder dar retorno. Mas e se ele não for bom?
1 - Você poderá fazer uma propaganda enganosa para que todos acreditem que X é bom.
2 - Você poderá fazer uma propaganda enganosa para que todos acreditem que Y é ruim. Dessa forma, X passará a ser melhor que Y.
3 – Você pode falar apenas de X fazendo com que aos poucos, Y vá caindo no esquecimento.
4 – Você pode falar de Y diversas vezes desde que seja para mostrar o lado ruim dele constantemente.
5 – Você pode falar dos dois produtos, mas de X você só mostra coisas boas, mesmo que sejam mentiras e mostra coisas ruins de Y mesmo que sejam verdades.
6 – Se a verdade sobre seu X vier ao conhecimento de todos, você pode falar dele só o necessário, mas qualquer coisa que Y tiver de duvidoso, você aproveita para pintar o quadro do seu gosto. (exemplo da fictícia crise entre Loco Abreu e o técnico Joel Santana para desestabilizar o Botafogo)
Além disso, a massificação das 6 possibilidades acima, na sua cabeça, José, fazem com que você acabe acreditando que seja verdade. Já ouviu falar da máxima que diz que a voz do povo é a voz de Deus?
Então? A FlaPress mantém a idéia de que o Flamengo tem a maior torcida do Brasil. O torcedor que não entende nada de estatística vai acreditando e precisa estar no meio da maioria para se sentir seguro. Ele está no meio da multidão que apoia a mesma coisa que ele. A FlaPress se alimenta da própria mentira, uma vez que o torcedor do Flamengo não se importa se é verdade ou não, e sim, que ele não é o único a acreditar.
E ele acredita... E ele repete... Ele faz a propaganda que a FlaPress deseja... A maioria é o povo... A voz do povo não será contestada... Essa é a lavra de ouro da FlaPress, José.
Vou tentar fazer isto com o termo FlaPress. Vamos começar com a origem da palavra, José. É a junção de duas palavras, ou seja, Flamengo (Fla) e imprensa (Press do inglês). Portanto FlaPress. O que mais nos interessa é delinearmos os limites da definição. Vou tentar. Chamamos de FlaPress ao conjunto de jornalistas, torcedores ou não do CRF – Clube de Regatas Flamengo - que fazem parte de algum tipo de mídia e que ao invés de descreverem e analisarem com base em dados, emitem opiniões, informam e expressam seus desejos e crenças da forma mais parcial possível. Sei que é uma definição frágil mas serve para iniciarmos.
De acordo com esta definição existem pessoas que estão na mídia, não importa se alfabetizadas, doutores, analfabetas totais ou funcionais, que podem fazer parte do grupo de pessoas que se enquadram na FlaPress. Como estamos falando de futebol, vamos nos satisfazer com as pessoas do mundo do futebol. Sendo assim podemos ter jornalistas de todos os times de futebol que pertencem ao mundo da FlaPress. E podemos ter muitos jornalistas que torcem pelo Flamengo e que não pertençam a FlaPress.
Definido, mesmo que pobremente, o que é a FlaPress, a pergunta seguinte seria: O que faz a FlaPress? José, podemos, com base em dados, fazer uma lista enorme de afirmativas que a FlaPres se utiliza para agradar a maioria dos torcedores do país já que a FlaPress considera a torcida do CRF a maior do Brasil. Já nesta sentença os corintianos divergiriam.
Existe um famoso cientista que certa vez perguntou qual era a vantagem de ser grande. Ele apontou uma lista de desvantagens. Entre os itens estão os seguintes: Mais crimes, mais poluição, menos recursos naturais, mais competição e consequentemente menos cooperação. Você está entendendo, José? A lista é enorme. Vou simplificar: Mais de quase tudo que é ruim, e menos de quase tudo que é bom. Ruim e bom ficam a critério de cada um.
Também cabe perguntar como a FlaPress faz e não somente o que faz. Primeiro eles insistem sempre nas mesmas histórias para que você fique dominado do jeito que eles querem, aceitando tudo o que eles dizem sem ir em busca de verificação, ou seja, verificar se a história é no mínimo condizente, mas você deveria verificar mesmo é se era verdade. Mas eles tem um escudo contra isso. A FlaPress sabe que ninguém quer perder tempo hoje em dia. Ela sabe que você, José, não vai investigar nada. Se eles já estão dando o peixe, pra que alguém vai querer pescar?
Mas isso nem é bem verdade. Eles já se utilizam do fato de que alguém já disse que o brasileiro não tem memória, e por osmose você acreditou. E não vai se dar ao trabalho de questionar.
Depois, eles pintam o quadro da melhor forma para eles mesmos. Coitado de você, José. É agora que você está mais vulnerável. A FlaPress nessa altura já sabe que você assimilou o Flamengo de tanto ela falar (esse ano, - 2011 - o Campeonato Carioca está sendo transmitido para 16 Estados no Brasil) e repetir, repetir, repetir... José, entenda algumas coisas simples:
Existem dois produtos: O seu produto chamado de X e o produto concorrente chamado de Y. Se você quer vender X, ele tem que ser bom para poder dar retorno. Mas e se ele não for bom?
1 - Você poderá fazer uma propaganda enganosa para que todos acreditem que X é bom.
2 - Você poderá fazer uma propaganda enganosa para que todos acreditem que Y é ruim. Dessa forma, X passará a ser melhor que Y.
3 – Você pode falar apenas de X fazendo com que aos poucos, Y vá caindo no esquecimento.
4 – Você pode falar de Y diversas vezes desde que seja para mostrar o lado ruim dele constantemente.
5 – Você pode falar dos dois produtos, mas de X você só mostra coisas boas, mesmo que sejam mentiras e mostra coisas ruins de Y mesmo que sejam verdades.
6 – Se a verdade sobre seu X vier ao conhecimento de todos, você pode falar dele só o necessário, mas qualquer coisa que Y tiver de duvidoso, você aproveita para pintar o quadro do seu gosto. (exemplo da fictícia crise entre Loco Abreu e o técnico Joel Santana para desestabilizar o Botafogo)
Além disso, a massificação das 6 possibilidades acima, na sua cabeça, José, fazem com que você acabe acreditando que seja verdade. Já ouviu falar da máxima que diz que a voz do povo é a voz de Deus?
Então? A FlaPress mantém a idéia de que o Flamengo tem a maior torcida do Brasil. O torcedor que não entende nada de estatística vai acreditando e precisa estar no meio da maioria para se sentir seguro. Ele está no meio da multidão que apoia a mesma coisa que ele. A FlaPress se alimenta da própria mentira, uma vez que o torcedor do Flamengo não se importa se é verdade ou não, e sim, que ele não é o único a acreditar.
E ele acredita... E ele repete... Ele faz a propaganda que a FlaPress deseja... A maioria é o povo... A voz do povo não será contestada... Essa é a lavra de ouro da FlaPress, José.
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