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Data da publicação: quarta-feira, 10 de julho de 2013
Postado por Mural da Colina por Rodrigo Omena

Herança Maldita.

Companheiros de Luta e Irmãos Vascaínos do Brasil e do Mundo!

Quando o Brasil “ganhou” o direito de sediar a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 o clima foi de euforia. Muitas promessas de um enorme legado para o país.

Com o fim do evento teste da FIFA, já podemos ver que tudo não passou de promessas e mais promessas para iludir o povo. 

Os aeroportos são os mesmos, os hospitais de referência não existem, as escolas públicas formadoras de atletas são um sonho e as mudanças de infraestrutura estão acontecendo sabe-se Deus como (é só ver como trabalha a Transcarioca e o Porto Maravilha).

Mas duas mudanças aconteceram: O projeto das UPP´s levando segurança nas rotas das comitivas esportivas e a construção/reformas dos estádios.  Claro que não vou falar de segurança. Afinal, Copa do Mundo se faz com estádios, como disse um grande ídolo nacional e mulambo. 

A FIFA faturou milhões com a Copa das Confederações, mas deixou como Legado as moderníssimas Arenas. Claro que já pagas com dinheiro do BNDES, ou seja, nosso dinheiro e repassado as construtoras. Ficando elas com o direto de privatização, opa desculpe, concessão por não sei quantos anos dessas arenas.

É aí que está o problema. As concessionárias precisam ganhar dinheiro para pagar o governo e ainda lucrar com o nosso legado da copa.

E quem vai pagar essa conta?
Os turistas que vieram para Copa das Confederações e os que virão para Copa do Mundo?

- Claro que não!

A maioria dos torcedores da Copa das Confederações era brasileira (teve até político vindo de Brasília né!!) e o lucro foi para o bolso da Dona FIFA. Na Copa a mesma coisa. Todo o lucro dos ingressos e gerados nos estádios, (opa, Arenas!) pelos estrangeiros (calma que na Copa eles vêm!) e brasileiros vão para Dona FIFA, de novo.

Basta lembrar que os estádios ficam em poder da FIFA durante um período (antes e depois do evento, com São Januário foi assim).

Mas e aí? Quem vai pagar a conta do legado?

- Nós!  Torcedores dos clubes do Brasil, ou seja, o povo paga a conta novamente.
Pagamos para construir e agora vamos pagar para manter o circo , opa desculpe , as arenas pegando fogo.

No Rio a situação é ainda pior. Como Fluminense e Esgoto não têm onde jogar, empurra os jogos pro Maracanã. O Engenhão, estranhamente, ficará fechado por não sei quanto tempo; mas pelo menos o Fogão está vencendo. E o VASCO não joga em São Januário, mas por questões de segurança, tá bom !!!???

Aliás, uma ressalva, o único clube no Brasil que esta ganhando com o legado da Copa é o Corinthians. Terá em breve um estádio, (opa! Arena), novinha em folha construída por quem?

- Nós. É claro. Por isso que o Ronaldo Gordo falou e ficou rindo da nossa cara.
Não vou repetir o que já disse sobre São Januário. A diretoria acreditou no projeto do “sonho olímpico” e nada aconteceu. Como nada vai acontecer em Moça Bonita para o rúgbi.

No caso do VASCO estamos saindo para jogar fora do Rio para receber um trocadinho, quando na verdade estamos ajudando a pagar o que já pagamos. Caramba!

Outra ressalva, estranhamente o que emperra a liberação de recursos/dinheiro para os clubes são as certidões negativas de débito, fornecidas por quem? Pelo governo, que foi quem emprestou dinheiro para construir as arenas e agora os quer de volta.

Na verdade, precisamos de dinheiro. Sempre precisamos. Todo mundo precisa. Quem tem contas para pagar, precisa de dinheiro. Mas um clube de futebol faz dinheiro, dentre outras coisas, com títulos e vitórias. E para isso precisávamos de São Januário, principalmente contras os “rivais”, mas deixa pra lá....

O fato é que o Legado da Copa virou uma herança maldita.
Até quando vamos pagar essa conta?

Aliás, herança maldita é a palavra que mais se ouviu no VASCO nos últimos cinco anos.  Com o nosso passado recente, o nosso presente e as previsões para o futuro, imagino o que a gestão Dinamite não deixará de herança para as próximas gerações.

De olha na Flapress

A Flapress, claro, também quer ganhar o seu dinheirinho. Vai promover os jogos da mulambada fora do Rio como se fosse uma festa, como fez com a seleção.

Se fechar com o Maracanã, explora também com aquela palhaçada de Novo Maracanã, a mística, aquelas bobagens que ilude o torcedor. No fundo é a mesma merda, ibope!!
Transformar jogos inexpressivos em grandes jogos históricos. Históricos, mas que ninguém vai lembrar o ano que vem.

E a guerra já começou, a receita é a mesma: Se a mulambada tá na merda. Vamos zoar os rivais. No caso do VASCO nem precisa de muito esforço; pois as trapalhadas do Dinamite já falam por si só.

Mas vamos lá.

Globo Esporte de segunda-feira (08/07) separei algumas palavras e frases soltas usadas pela Flapress na resenha da derrota do Vasco para o Internacional (5 x 3 – fora de casa ).

Música fúnebre no fundo: A Fase anda complicadíssima, difícil de enxergar, confuso o clima, infelizmente, lance bizarro, fase ruim (de novo), superior o adversário tira uma onda, não estamos no mesmo nível, sempre atrás, ilusão, esperança mentirosa (essa é forte), ao falar da defesa do Vasco: fragilidade, todo mundo assistindo, não marcou ninguém. Esperança durou pouco, pouquíssima. Realidade vascaína é dura, cruel, não há motivos para comemorar. E pra fechar: Momento difícil, talvez fique pior, insatisfeito com salários atrasados, nebuloso o futuro vascaíno.

Amigos, claro que a situação do VASCO não é boa. Na verdade é péssima. Mas da forma como as palavras são colocadas, e de propósito, elas ganham ainda mais força. Fico imaginando se entrarmos na zona de rebaixamento como entraram os mulambos como seria.

Mas sabe como foi à resenha do Globo Esporte no mesmo dia (08/07) com a mulambada na zona de rebaixamento?

A apresentadora fala rápido que o time não venceu e entrou na zona de rebaixamento e chama a matéria.

Foi assim: Musiquinha de Festa. 50.000 para apoiar. Euforia, Paixão, Amor à distancia, Raça, jogando em casa (que casa porra, mulambo não tem casa. ha, mas é a Arena, o legado) Não perde a chance. 50.000 vozes (de novo). Bônus era Mano, maior torcida do Brasil que o time tem a favor (valorizando o jogo em Brasília, viu??!) , momentos de alegria , paciência , calma , fúria , decepção , susto , turbilhões de emoções. Ao falar da defesa mulamba: aviso que a defesa não percebeu (desatenta né, diferente de fragilidade), não deu para marcar, difícil de marcar (diferente de todo mundo olhando né), tudo beleza, a galera se animou festa linda (essa é de doer!), adversário vacilou, chance de aumentar, casa cheia, casamento e precisamos do torcedor.

 Obs. As partes roxas são minhas e não da Flapress.

Obs. Mengão na zona de rebaixamento, mas a zoação do Chico Torcedor do Globo Esporte (09/07) foi a saída do Autuori, salários atrasados (exclusividade do Vasco , né ). Aliás a demissão do Autuori foi noticiada no Jornal Nacional , com direito a duas chamadinhas antes das propagandas.  

Imagine o quanto não se desvaloriza a “marca” Vasco da Gama....

Alguns dirão. Como sempre dizem: A Flapress não existe, isso é sacanagem de vocês....

Lembre-se que o futebol hoje é dinheiro. Dinheiro gerado pela paixão do torcedor. Paixão que gera IBOPE, vende produtos e passa de pai para filho durante gerações.

Quando falei da herança maldita do Roberto, é porque de forma silenciosa a sua incompetência está matando as futuras gerações de vascaínos. Não precisa só ter um time forte e ganhar títulos; mais precisamos honrar o sentimento de ser VASCO.

Honrar não permitindo que sejamos o trampolim para o mergulho da ignorância rubro-negra. Mas que enche os bolsos da Flapress com o nosso dinheiro à custa do nosso sentimento.


Saudações Vascaínas.

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