Data da publicação: sábado, 26 de janeiro de 2013
Postado por Unknown
Não deu
Pois é pessoal, não deu. O Grêmio lutou, atacou, foi superior durante a maior parte do jogo, mas em um vacilo da defesa tomamos o único gol da partida. O 1x0 sofrido na altitude de San Francisco de Quito, ou somente Quito, nos deixa em situação desconfortável, mas reversível, totalmente reversível, principalmente após a superioridade observada do time do Grêmio em relação ao da LDU.
Porém, eu estou com medo. Nosso time é superior, mas eu tenho medo. Medo porque uma derrota, empate ou vitória por um gol de diferença de 2x1 para cima acaba com o planejamento para o nosso ano. Vargas, Arena, Koff. Se formos eliminados, nada disso significará coisa alguma mais. E esse é o meu medo. O de ver os gremistas frustrados novamente, como acontece constantemente desde 2001 e a nossa última Copa do Brasil.
Dia 30, quero ver todos os 60.000 lugares da Arena lotados. Vamos Grêmio, queremos a Copa! E para isso, o apoio da massa é fundamental.
A partida
A LDU começou impondo-se no Estádio Casablanca, 2.850 metros acima do nível do mar. Tony e Pará não conseguiam conter os rápidos avanços dos alas equatorianos pelos lados do campo. Um lance logo no começo chamou a atenção: cruzamento da direita e o centroavante da LDU sobe mais alto que Saimon e Cris e cabeceia para fora. Vacilo da zaga. Parecia que o jogo seria um massacre.
Mas o panorama mudou. Aos poucos, o Grêmio foi adonando-se da partida. Trocávamos passes com agilidade no meio-campo e a defesa era segura. O único ponto do time que não funcionou foi o ataque. Marcelo Moreno e Willian José, ambos centroavantes por natureza, não conseguiam sair da área para criar jogadas. O primeiro tempo, resumidamente, não foi muito mais do que isso.
Já no segundo tempo, o Grêmio parecia jogar em casa. Elano e Zé Roberto acabavam com o meio, Cris e Saimon não deixavam uma bola passar, Pará avançava como eu nunca vi ele avançar antes, Tony começou a jogar bem, fazendo tabelas e armações com o estreante da noite, o chileno Eduardo Vargas. Só Moreno que continuava ineficiente.
A entrada de Vargas foi uma agradável surpresa. Ele chegou a Quito 5 (sim, isso mesmo, 5!) horas antes do jogo. Há boatos de que ele nem sabia ainda o nome dos seus companheiros. Mas o garoto mostrou velocidade, habilidade, inteligência. Com um pouco mais de preparo, com certeza virá a trazer muitas alegrias para nós.
A bola no travessão de Souza foi consequência do pleno domínio Tricolor na partida. Mas quem não faz leva. Aos 27 minutos do segundo tempo, Dida sai do gol em um cruzamento e machuca o ombro. Não dá mais para ele, Marcelo Grohe é chamado. E logo no primeiro lance...
Desatenção total da zaga. Não sei se a saída do Dida atordoou o time, ou se foi coincidência mesmo. Só sei que o Vera estava MUITO livre para chutar aquela bola. Então Grohe demonstrou toda sua qualidade que o fez ser titular aqui por um ano e espalmou a bola milagrosamente. Ela bate no travessão e volta na cabeça de um equatoriano. Novamente Marcelo estica-se e faz uma defesa de cinema. Mas na terceira chance, com nosso goleiro já caído dentro da goleira, gol dos equatorianos. Feraud, aos 29 minutos.
Depois disso, voltou a dar só Grêmio. Fernando, aos 45, ainda chutou outra bola no travessão. Mas ficou por isso mesmo, uma dolorida derrota na altitude do Equador e a esperança de reverter o resultado em Porto Alegre quarta-feira que vem.
Três Mosqueteiros
Elano - Jogou muita bola. Ágil para organizar as jogadas e demonstrando garra pela vitória foi, na minha opinião, o destaque do jogo. Pena que saiu cedo.
Vargas - Animador. Mesmo com pouco tempo de preparação, deu seu toque ao segundo tempo. Rápido e habilidoso, é um fator que alimenta meu otimismo acerca do jogo na Arena.
Moreno - Um lixo. Molenga, errou tudo quanto era gol e mais um pouco, não colaborou em NADA com o time. Uma tristeza.
Insúa
Acertado com o Atlético de Madrid. Teremos que buscar outro nome, infelizmente. O argentino me agradava.
Por enquanto é isso pessoal, boa sorte para nós aqui no jogo de volta, sem nunca perder a esperança. Fique aí embaixo com os melhores momentos da partida.
Abraços e saudações Tricolores.
Porém, eu estou com medo. Nosso time é superior, mas eu tenho medo. Medo porque uma derrota, empate ou vitória por um gol de diferença de 2x1 para cima acaba com o planejamento para o nosso ano. Vargas, Arena, Koff. Se formos eliminados, nada disso significará coisa alguma mais. E esse é o meu medo. O de ver os gremistas frustrados novamente, como acontece constantemente desde 2001 e a nossa última Copa do Brasil.
Dia 30, quero ver todos os 60.000 lugares da Arena lotados. Vamos Grêmio, queremos a Copa! E para isso, o apoio da massa é fundamental.
A partida
A LDU começou impondo-se no Estádio Casablanca, 2.850 metros acima do nível do mar. Tony e Pará não conseguiam conter os rápidos avanços dos alas equatorianos pelos lados do campo. Um lance logo no começo chamou a atenção: cruzamento da direita e o centroavante da LDU sobe mais alto que Saimon e Cris e cabeceia para fora. Vacilo da zaga. Parecia que o jogo seria um massacre.
Mas o panorama mudou. Aos poucos, o Grêmio foi adonando-se da partida. Trocávamos passes com agilidade no meio-campo e a defesa era segura. O único ponto do time que não funcionou foi o ataque. Marcelo Moreno e Willian José, ambos centroavantes por natureza, não conseguiam sair da área para criar jogadas. O primeiro tempo, resumidamente, não foi muito mais do que isso.
Já no segundo tempo, o Grêmio parecia jogar em casa. Elano e Zé Roberto acabavam com o meio, Cris e Saimon não deixavam uma bola passar, Pará avançava como eu nunca vi ele avançar antes, Tony começou a jogar bem, fazendo tabelas e armações com o estreante da noite, o chileno Eduardo Vargas. Só Moreno que continuava ineficiente.
A entrada de Vargas foi uma agradável surpresa. Ele chegou a Quito 5 (sim, isso mesmo, 5!) horas antes do jogo. Há boatos de que ele nem sabia ainda o nome dos seus companheiros. Mas o garoto mostrou velocidade, habilidade, inteligência. Com um pouco mais de preparo, com certeza virá a trazer muitas alegrias para nós.
A bola no travessão de Souza foi consequência do pleno domínio Tricolor na partida. Mas quem não faz leva. Aos 27 minutos do segundo tempo, Dida sai do gol em um cruzamento e machuca o ombro. Não dá mais para ele, Marcelo Grohe é chamado. E logo no primeiro lance...
Desatenção total da zaga. Não sei se a saída do Dida atordoou o time, ou se foi coincidência mesmo. Só sei que o Vera estava MUITO livre para chutar aquela bola. Então Grohe demonstrou toda sua qualidade que o fez ser titular aqui por um ano e espalmou a bola milagrosamente. Ela bate no travessão e volta na cabeça de um equatoriano. Novamente Marcelo estica-se e faz uma defesa de cinema. Mas na terceira chance, com nosso goleiro já caído dentro da goleira, gol dos equatorianos. Feraud, aos 29 minutos.
Depois disso, voltou a dar só Grêmio. Fernando, aos 45, ainda chutou outra bola no travessão. Mas ficou por isso mesmo, uma dolorida derrota na altitude do Equador e a esperança de reverter o resultado em Porto Alegre quarta-feira que vem.
Três Mosqueteiros
Elano - Jogou muita bola. Ágil para organizar as jogadas e demonstrando garra pela vitória foi, na minha opinião, o destaque do jogo. Pena que saiu cedo.
Vargas - Animador. Mesmo com pouco tempo de preparação, deu seu toque ao segundo tempo. Rápido e habilidoso, é um fator que alimenta meu otimismo acerca do jogo na Arena.
Moreno - Um lixo. Molenga, errou tudo quanto era gol e mais um pouco, não colaborou em NADA com o time. Uma tristeza.
Insúa
Acertado com o Atlético de Madrid. Teremos que buscar outro nome, infelizmente. O argentino me agradava.
Por enquanto é isso pessoal, boa sorte para nós aqui no jogo de volta, sem nunca perder a esperança. Fique aí embaixo com os melhores momentos da partida.
Abraços e saudações Tricolores.
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