2012...
Tanto
Márcio Braga como Kleber Leite, ao irem para suas casas, foram pensando
nas cosas que aconteceram ao Flamerda durante o ano e que fizeram o
time ser maus visto por todo mundo. Fatos que provavelmente foram o
estopim para a crise. Crise? Que crise? A crise entre FlaPress e
Flamerda, claro.
Mas Kleber ainda não chegou em casa. Parado num sinal, ele vê um mendigo com a camisa do flamerda.
Kleber
Leite - Mas que merda... Essa camisa nunca foi bonita mesmo. Mas agora,
só falta no futuro ela só servir pra agasalhar mendigo. Eu sabia que
isso ia acabar acontecendo quando deu aquela merda com o Bruno. eu ainda
disse pra ele parar com aquelas surubas todas que rolava lá no sítio
dele. Mas não... Ele tinha que continuar dando pro Macarrão... Daí
surgiu aquele menina, a Samúdio e melou tudo. Flamengo agora é sinônimo
de cosa errada só por causa dele.
Mas
o que Kléber não vê, é que ao abrir o sinal e ir em frente, o mendigo
tirou a camisa e cobriu seu cachorrinho de estimação. Ficou melhor no
cachorro, ele tinha que ter visto.
Kléber - Eu já tinha chamado a atenção dele quando falou aquela merda de "Quem nunca saiu no tapa com a mulher?"
Ora porra, vai ser burro assim lá na Raça Fla, porra! E não era só
isso... Tudo que era jogador nosso ia pro sítio e voltava sem condição
de treinar. Caralho, e a Patricia Amorim ainda chegou a dizer que ele
tinha vaga se voltasse. Tá certo, a torcida acredita e gosta porque é
idiota, mas isso foi demais. Pra que aquele idiota foi esquartejar a
menina?
2248...
Quando
vimos José Roberto na última vez, ele estava num banco de uma praça
dormindo. Sonhou com algo estranho. Parece ter tido algum prazer e
subitamente alguém chegava e estragava tudo. José acorda pela manhã e
ainda guarda na memória as lembranças do sonho: “Não...
Aqui não. Aqui não! Aqui nããão... Alí... No caramanchão. Alí... Isso.
Aí sim... Aí sim!! Hummm... Peraí... Peraí... Acho que vem alguém. AH
MEU DEUS!!!”
Mas não parece ter sido um pesadelo. Alguma coisa aconteceu nesse caramanchão.
O que teria sido? José agora está de pé. Acordado, ele lembra também de
outra coisa: Arrumar trabalho e um lugar pra ficar. Mas não será fácil,
ele sabe.
Suas
diretrizes, que foram criadas no momento de sua criação assim como a de
todos os humanóides, não o permitem se tornar um mulambinho pela rua.
Mas José e meio artificial e meio humano de verdade. Ele lembra que
alguém que ele não conhece, deu à ele uma bolsa com roupas. Ele oljha na
bolsa para ver o que tem mais e descobre que não precisava ficar com
aquela roupa suja. Ele tinha outra muda de roupa na bolsa. Agora sim,
ele pode se apresentar para um emprego e viver decentemente. Mas José
nem sabe que é na verdade, um humanóide.
Enquanto
ele se troca alí na praça mesmo, alguém o observa de longe por trás das
árvores... Seria o mesmo que o ajudou dias atrás? Será que é a mesma
pessoa que deu a bolsa com roupas pra ele? Será que é Wrigth, o
cientista que foi excluído da experiência pelos Drs Robert e Joseph? Ele
observa de longe... E suspira...
Observador - Ah... Como ele ficou bem naquela roupa que eu dei pra ele...
E lá vai José todo feliz e nem sabe porque. Lá vai José com uma camisa horrorosa nas cores vermelha e preta.
2012...
Kleber
Leite está chegando em sua casa. Alguns quarteirões e estará entrando
em seu condomínio. Mas será que suas questões estarão resolvidas?
Provavelmente não.
Kleber
- E eu não me conformo com a cagada enorme que ela fez com o Petkovic.
Pet teve até musiquinha da torcida, “é o Pet, é o Pet, é o Pet...” E
como eles gostam dessas alienações... Daí vem a Patricia, é quer ser
mais Pat que Pet. Pet só não foi o principal nome do título de 2009
oprque não posso esquecer o pessoal do Grêmio e do Corínthians e os
juizes todos duranto o ano, mas se não fossem eles, Pet ia ser o nome do
campeonato, lá pela 10ª, 11ª colocação, mas ia.
Kleber lembra de Petkovic. Um nome que poderia ser usado para muitas campanhas políticas.se fosse ele o presidente. Mas não era.
Kleber
- Aquela piranha nadadora foi minando o cara. Até treinar separado ele
treinou porque não era relacionado pra jogo nenhum. Ela conseguiu
aposentar um pseudo ídolo. A gente tinha até a idéia de usar o cara pra
dizer que era craque nosso, e fazer a torcida esquecer que ele foi ídolo
mesmo no Vasco e no Fçuminense. Ela estragou tudo de novo. Ela tinha
que voltar pras piscinas dela. Ela fez a Gávea uma enorme piscina. Cheia
de cocô até a borda. Safada...
Como
vimos, Kleber está bem puto da vida. Com Patrícia? Com o fim da
FlaPress? Com a Globo preferindo o Corínthians? Não se sabe. O certo é
que a proteção ao Flamerda acabou.
Kleber - Malditos blogs... Maldita Internet... Maldito AQIPOSSA...
Esses blogs que começaram a mostrar como era fácil ver a FlaPress,
impediram que os torcedores dos outros times acreditassem no que a gente
inventava. A mentira já não colava mais... Merda!!
Kleber chega em casa. Talvez seja o pior dia de sua vida. Até agora...
2248...
São
oito horas da manhã de 11 de Janeiro de 2248. Uma data que para José
Roberto se tornará importante. É a data que ele considera como sendo a
de sua transformação. Ele está decidido:
José
- Hoje é meu renascimento. Eu não lembro de nada na minha vida.
engraçado. Não lembro de meus pais, de minha infância, de meu
aniversário, nada... Mas hoje eu tomei a decisão de minha vida. Não
posso continuar como um abandonado sem rumo. 11 de Janeiro será a data
de meu aniversário. Vou fazer a barba, tomar um banho num desses
chafarizes por aí e procurar emprego. Tenho muito pra viver ainda.
O
que José não sabe, é que na verdade, meio humano e meio humanóide, ele
carrega o DNA original de alguém que viveu na época em que a FlaPress
nasceu, viveu e morreu. O DNA é de Renato Maurício Prado, como já
sabemos... E 11 de Janeiro é também a data de aniversário de Renatinho,
como era chamado. Ou pelo menos era assim que se ouvia num certo caramanchão...
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Já tem 4185 dias que a Portuguesa se vendeu em um esquema de corrupção com a Imprensa para ser rebaixada no lugar do Flamengo, para evitar um desastre financeiro nas contas do clube da Gávea e da Rede Globo. Pelo mesmo tempo, a própria Imprensa diz que foi tudo coincidência.
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