Data da publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2012
Postado por Aqipossa Informativo
21 de Junho - Os nomes do jogo - Defesa
Ficha Técnica:
Botafogo 1 x 0 Flabosta
Data: 21/06/1989 - Local: Maracanã (Rio de Janeiro) - Árbitro: Válter Senra
Publico: 56.412 - Gol: Maurício aos 12 minutos do 2º tempo
Botafogo:
Ricardo Cruz, Josimar, Wilson Gotardo, Mauro Galvão e Marquinhos,
Carlos Alberto, Luisinho, Victor e Paulinho Criciúma, Maurício e Gustavo
(Mazolinha).
Técnico: Valdir Espinosa.
Flamerda:
Zé Carlos, Jorginho, Aldair, Zé Carlos II e Leonardo; Aílton, Renato
Carioca e Zico (Marquinhos), Alcindo (Sérgio Araújo), Bebeto e Zinho.
Técnico: Telê.
Mas
é claro que o AQIPOSSA vai falar dos nomes alvinegros. Não importa pra
ninguém saber nada além de que o time da Globo conquistou seu quarto TRI
VICE, o segundo na década de 80. Sendo assim, vamos aos grandes
responsáveis pela grande festa que duraria mais 21 anos de
comemoração...
Ricardo da Cruz Cerqueira
Ricardo Cruz iniciou sua brilhante carreira como goleiro no
infantil do Olaria, sendo revelado pelo Fluminense. Lá ganhou alguns
títulos na reserva, sendo garoto ainda. Dali, foi contratado pelo
Botafogo ganhando o bicampeonato de 1989/1990 depois de um jejum do
Botafogo de 21 anos sem ganhar o Campeonato Carioca.
Ficou
no Botafogo até o fim do Brasileiro de 1992 quando ficou com o vice
campeonato brasileiro no ano que o Flamerda subornou alguns companheiros
de Ricardo no Botafogo, inclusive comemorando com churrasco antes mesmo
da segunda partida da final daquiele ano.
Ainda
como jogador profissional, jogou na Ponte Preta, voltou ao Fluminense,
foi para o Nacional de São Paulo, Grêmio de Maringá, América RJ e Olaria
novamente, quando encerrou sua carreira. Por volta de 1995 tornou-se
treinador de goleiros, iniciando também nas categorias de base do
Fluminense, ganhando muitos títulos desde o mirim até o juniores,
chegando ao profissional, onde não ficou muito tempo.
Logo
após sair do Fluminense, se encaminhou para as bases da Seleção
Brasileira de 2002 até 2007, onde conseguiu muitos títulos desde o
Sub-17 ao Sub-20. Em julho de 2007 recebeu uma proposta para trabalhar
no mundo árabe.
Josimar Higino Pereira
J0simar começou
a carreira no Botafogo. Foi lançado na equipe profissional do Glorioso
em 1981 e viveu seu melhor momento na carreira em 86, quando foi
convocado por Telê Santana para defender o Brasil.
Na
ocasião, Josimar foi beneficiado pela contusão de Édson Boaro e acabou
sendo o titular no Mundial do México, competição na qual marcou dois
belos gols com a camisa canarinho, um contra a Irlanda do Norte e outro
contra a Polônia.
Em
1989, após ajudar o Glorioso a quebrar o longo jejum e ser campeão
carioca, Josimar jogou por empréstimo no Flamerda, mas não vingou na
Gávea, como todos por lá. Depois também teve passagens pelo
Internacional, em 1991, Sevilla (Espanha), ainda em 91, Novo Hamburgo
(RS), em 1992, Bangu, Uberlândia (MG), futebol venezuelano e pelo Baré.
O
que mais prejudicou o futuro de Josimar, que prometia ser um dos
melhores laterais-direitos da história do futebol brasileiro, foi,
infelizmente, seu envolvimento com as drogas e as más companhias,
provavelmente da época que esteve na Gávea.
Com
a camisa da Seleção, Josimar conquistou a Copa Stanley Rous, em 1987, e
a Copa América, de 1989. Ele fez 16 partidas, 11 vitórias, 3 empates e 2
derrotas. Marcou dois gols, ambos na Copa do México de 1986.
Wilson Roberto Gottardo
Wilson Gottardo
começou sua carreira no União Barbarense, time de sua cidade natal,
Santa Barbara d'Oeste, no interior de São Paulo. Em seguida, aos 19 anos
de idade, foi jogar no Guarani, aonde permaneceu os quatro anos
seguintes de sua carreira. Depois teve ainda uma passagem pelo Náutico,
antes de ser contratado pelo Botafogo, em 1987.
A
identificação com o Botafogo, clube pelo qual Gottardo mais vezes
vestiu a camisa, acabaria rendendo-lhe, em três passagens, alguns
títulos inesquecíveis. Fazendo dupla com Mauro Galvão, Gottardo fez
parte da lendária equipe alvi-negra na conquista do Campeonato Carioca
Invicto de 1989.
No
ano seguinte, mantendo o embalo, o Botafogo repetiu a dose e sagrou-se
bicampeão carioca, para delírio dos torcedores botafoguenses. Em 1991,
Gottardo trocou o Botafogo pelo Flabosta. Um ano mais tarde em uma final
contra o seu querido Botafogo, conquistou o título do Campeonato
Brasileiro de 1992, ainda pelo Flamengo, quando o time da Gávea já havia
prometido mundos e fundos a alguns jogadores do Botafogo, mas que não
cumpriu, além de apenas um churrasco antes mesmo da segunda partida da
final. A entrega desses jogadores ingênuos, rendeu o vice ao Flabosta
mais um título com asterísco.
Em
seguida, no ano de 1993, deixou o Brasil e foi para a Europa, aonde
atuou no Marítimo, de Portugal. Todavia, passado um ano, voltou a vestir
a camisa do Botafogo. Capitão da equipe alvi-negra, comandada por Paulo
Autuori e encabeçada pelo atacante Túlio Maravilha, Gottardo conquistou
o Campeonato Brasileiro de 1995, seu segundo pessoal, mas o primeiro do
Botafogo e com justiça. Curiosamente, na mesma época em que Túlio jogou
junto com seu irmão gêmeo Télvio, Wilson Gottardo também jogou com seu
irmão, Gérson Gottardo. Ainda em 1995 teve uma passagem rápida pelo São
Paulo onde disputou a Copa dos Campeões Mundiais de 1995 onde foi
campeão.
Depois
de deixar o Botafogo, Gottardo jogou ainda no Fluminense, antes de ir
para o Cruzeiro, em 1997. No Cruzeiro, atuou como capitão, conquistado o
título que pode ter sido sua maior glória na carreira de jogador, a
Libertadores da América de 1997. Dois anos mais tarde, encerrou sua
carreira jogando no Sport Recife, após conquistar o título do
Pernambucano de 1999.
Em 2011, Gottardo virou técnico do Villa Nova Atlético Clube. Em novembro do mesmo ano, assumiu como treinador no Bonsucesso.
Mauro Geraldo Galvão
Mauro Galvão
começou a carreira no Internacional e, com apenas 18 anos, ajudou o
clube a conquistar de forma invicta o Campeonato Brasileiro de 1979.
Pelo Internacional foi ainda tetracampeão gaúcho (1981-1984) e,
juntamente com todo o elenco do clube, mas com a camisa da Seleção
Brasileira, conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de 1984.
Após
sete anos a serviço do Internacional Mauro Galvão transferiu-se para o
Bangu, aceitando o convite de Paulo César Carpegiani para um projeto
para a conquista do Campeonato Brasileiro de 1985. Apesar do ambicioso
projeto e com o grande investimento do clube carioca, a equipe não
alcançou o título ficando com o segundo lugar depois de disputar a final
contra o Coritiba. Mas o ano de 1986 não foi apenas de tristeza para
Mauro Galvão que foi pela primeira vez chamado para o elenco principal
da Seleção Brasileira e fez parte do grupo chamado para a disputa da
Copa do Mundo daquele ano.
Em
1987 Mauro Galvão transferiu-se para o Botafogo, ao lado de Marinho e
Paulinho Criciúma. Na verdade, eles quase foram para o Fluminense, que
pagaria por eles os 35 milhões de cruzados que o Botafogo iria pagar ao
rival pelo passe de Jandir. Mas quando a diretoria do Botafogo ficou
sabendo dessas intenções desistiu de comprar o passe de Jandir e trouxe
os três jogadores do Bangu. Em General Severiano, Mauro Galvão ajudou o
clube carioca a conquistar contra o FlaBOSTA o Campeonato Carioca de
1989 deixando o time da Globo com o quarto TRI VICE da história, motivo
de vergonha, e explicação do porque a FlaPress mente dizendo que o Vasco
é o time dos vices, o que na verdade, é a fama do Flamerda
Três
anos atuando pelo Botafogo valeram a Mauro Galvão uma vaga na Seleção
Brasileira que disputou a Copa do Mundo da Itália em 1990. Mauro Galvão
foi um dos três jogadores escolhidos por Sebastião Lazaroni para formar a
defesa brasileira. A seleção foi eliminada pela Argentina ainda nas
oitavas-de-final, mas Mauro Galvão terminou a Copa do Mundo com boas
atuações que renderam-lhe uma proposta do Lugano, da Suíça.
Mauro
Galvão passou seis anos na Suíça até que em 1996 aceitou a proposta do
seu clube de coração, Grêmio, e retornou ao Brasil. Para maior
felicidade de Mauro Galvão, o Grêmio conquistou o Campeonato Brasileiro
de 1996 e a Copa do Brasil de 1997.
Em
1997 aceitou um novo desafio e transferiu-se para o Vasco da Gama,
conquistando no mesmo ano o seu terceiro título do Campeonato
Brasileiro. Permaneceu no Vasco no ano seguinte para dar continuidade ao
projeto do centenário do clube que visava a conquista da Libertadores
de 1998 e da consequente disputa da Taça Interclubes. O objetivo inicial
foi alcançado e Mauro Galvão como capitão da equipe levantou pela
primeira vez na sua carreira a taça de campeão da Libertadores da
América, mas na disputa da Taça Interclubes o Vasco foi derrotado pelo
Real Madrid, e deixou escapar o título inédito.
No
Vasco, Mauro Galvão permaneceu no clube até o fim da temporada de 2000,
onde ainda conquistou os títulos do Torneio Rio-São Paulo em 1999 e do
Campeonato Brasileiro em 2000. No início da temporada de 2001, ele
retornou ao Grêmio para encerrar a carreira e ainda conquistou o
Campeonato Gaúcho de Futebol de 2001 e a Copa do Brasil de 2001.
Em
2002, aos 40 anos de idade, após a disputa de mais uma Taça
Libertadores, Mauro Galvão decidiu encerrar a sua vitoriosa carreira. Um
ano após encerrar a carreira de jogador, Mauro Galvão foi convidado
pelo Vasco da Gama para ser o treinador principal da equipe. O desafio
foi aceito e iniciou-se então a carreira de treinador. Após um curto
período como treinador principal, ele assumiu o cargo de assistente de
treinador no próprio Vasco até o início da temporada de 2004 quando foi
contratado pelo Botafogo para ser treinador, onde também já tinha atuado
como jogador na década de 1980. No início de 2005, ele assumiu o
Náutico onde permaneceu por seis meses.
Marco Venicios Ribeiro dos Santos
Marquinhos nasceu
no dia 27 de Outubro de 1966 na cidade de Cambé no Paraná. Começou sua
carreira de lateral-esquerdo no infantil do Marília no Estado de São
Paulo no ano de 1980. Em 1984 foi jogar no Londrina Esporte Clube, onde
se profissionalizou em 1986/87.
Em
1988 foi jogar no Coritiba. Em 1989 foi para o Botafogo onde teve a
melhor fase de sua carreira, sagrando-se Campeão Estadual do Rio de
Janeiro neste mesmo ano em cima do Flamerda. De quebra, Marquinhos foi o
jogador revelação do Campeonato Carioca. E não parou por aí, em 1990
foram Bi-Campeões do Estadual do Rio de Janeiro.
Em
1991 foi jogar no Grêmio de Porto Alegre onde atuou ao lado de Assis, o
irmão de Ronaldinho Gaúcho, o ex-querido da rede Globo, onde foram
Vice-Campeões da Copa do Brasil. Em 1992 voltou para o Botafogo, onde
foi Vice Campeão Brasileiro.
Em
1993 foi jogar no América do Rio de Janeiro, onde atuou também em uma
excursão na Arábia Saudita, onde conta ter feito um de seus gols mais
bonitos cobrando uma falta. Em 1994 foi jogar no Ituano no Estado de São
Paulo. E no mesmo ano de 1994 volta a jogar pelo Londrina onde
conquista o Vice-Campeonato Paranaense.
Em
1995 foi jogar no Maríia, o Clube que começou sua carreira. Em 1996
ficou parado por estar lesionado, mas em 1997 foi jogar no Figueirense
de Santa Catarina. E em 1998 também ficou parado por outra lesão. Em
1999 foi jogar na Portuguesa Londrinense e no ano de 2000 encerrou sua
carreira no futebol.
Por hoje, terminam os defensores. Amanhã, veremos os meio campistas.
Fontes:
Wikipédia