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Data da publicação: sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Postado por Aqipossa Informativo

Filtração - Tipos


Continuando a falar sobre filtros.

Filtros Internos são os filtros projetados para funcionar inteiramente dentro do aquário. Seu custo é normalmente baixo e apresentam uma boa eficiência em relação à potência consumida. São de utilização bastante prática, normalmente de porte pequeno, mas costumam interferir com a estética do ambiente, além de tomarem parte do espaço do aquário.

Os filtros de esponja ou de canto baseiam-se em fazer circular a água através de uma espuma porosa, usando uma bomba ou o borbulhamento de ar em um tubo ou caixa plástica, colocados em um canto do aquário (de onde deriva o seu nome). O fluxo de água através da esponja propicia o crescimento de uma colônia de bactérias responsáveis pela neutralização da amônia e nitrito dissolvidos na água.

Este é um tipo de filtro bastante primitivo e econômico, que pode ser útil em pequenos aquários tais como aquários de quarentena, hospitais, criatórios, etc., pois pode ser fácil e rapidamente construído, com custos mínimos. Sua capacidade de filtração, porém, é reduzida em relação a outras opções, motivo pelo qual aconselhamos seu uso apenas em situações “emergenciais”. Tem os inconvenientes de ocupar espaço interno no aquário e requerer manutenção freqüente, durante as quais não se deve fazer a troca de todo o material filtrante para preservar pelo menos parte da colônia de bactérias.

O filtro biológico de fundo (FBF) é um filtro interno, constituído basicamente por uma camada de placas perfuradas (uma grade), em material plástico colocada no fundo do aquário, sobre a qual é colocado cascalho (obrigatoriamente de granulação elevada). Uma ou mais das placas possui uma torre de saída, à qual é conectada uma bomba que, agindo por sucção, faz com que a água circule através da camada de cascalho, passando pela grade para a parte inferior do aquário de onde será aspirada pela bomba e lançada de volta para a parte “superior” do aquário.

Os filtros FBF contam essencialmente com a capacidade de tratamento biológico das colônias de bactérias que se formam no substrato, para o tratamento da água do aquário. Pouca ou nenhuma ação de filtração mecânica oferecem, uma vez que a granulometria do cascalho é bastante elevada, não sendo capaz de reter matéria em suspensão.

A situação do aquário se complica quando a montagem envelhece, pois a tendência do FBF é acumular matéria orgânica entre o cascalho e a parte inferior das placas, tornando-se, com o passar do tempo, verdadeiros “circuladores de sujeira” incorporados ao aquário. Como se não bastasse, desativar um FBF não é tarefa das mais agradáveis, uma vez que essa operação implica em desmontar e refazer todo o setup do aquário.

Filtros Externos. Como o seu nome genérico implica, esta categoria de filtros funciona externamente ao aquário, sendo a água circulada através dele e de volta ao aquário por um processo qualquer (gravidade, bombeamento, etc.).

Existe disponível no mercado uma grande variedade de tipos, tamanhos e modelos de filtros desta categoria, de diversos fabricantes, além de podermos também encontrar facilmente na Internet, uma grande quantidade de projetos Faça Você Mesmo de excelente qualidade, com ótimos resultados finais e custos normalmente bem inferiores aos dos equipamentos comerciais.

Filtros Externos de Pendurar. Funciona “pendurado” em uma das paredes do aquário (fundo ou lateral). Ele consiste basicamente em uma estação de bombeamento que aspira água do aquário por meio de um tubo nele mergulhado, forçando sua passagem através das seções de material filtrante existentes em seu reservatório. A água, após filtrada, retorna ao aquário por uma calha existente na parte superior do filtro, tal como uma cascata, a qual serve também como suporte para a fixação e apoio do filtro no aquário.

São bastante práticos e eficientes, prontos para uso imediato, necessitando apenas uma rápida montagem, que consiste essencialmente em encaixar peças conforme o modelo do filtro. Sua eficiência, porém, faz com que seja necessário observar um certo cuidado em relação à aspiração que, sendo bastante forte pode facilmente sugar alevinos, ou mesmo pequenos peixes para o interior do filtro.

Existem no mercado diversas boas opções deste tipo de filtro, que apresentam algumas variações quanto às suas características mais importantes, tais como, a possibilidade de regulagem do fluxo d’água (volume de filtração/hora), potência elétrica consumida, facilidade de obtenção dos materiais de reposição originais, maior ou menor custo dos materiais de reposição originais e a possibilidade de substituição dos materiais originais por equivalentes caseiros.

Filtros tipo Canister/Canister Filters, cujo nome deriva da palavra inglesa canister (reservatório geralmente cilíndrico para estocagem), significando que esta categoria de filtros consiste basicamente em um reservatório onde ficam contidas as seções filtrantes. As seções podem ser acomodadas em bandejas ou prateleiras no caso de filtros com fluxo vertical, ou em seções separadas por divisórias, nos filtros com fluxo horizontal.

Semelhantes aos filtros de pendurar, mas com um dimensionamento mais avantajado, alguns destes filtros possuem bombeamento incorporado, enquanto outros necessitam de uma estação de bombeamento externa (particularmente os montados a partir de projetos DIY).

Muito eficientes em sua maioria, proporcionam uma grande flexibilidade de configuração, permitindo a seus usuários modificar facilmente o conteúdo das seções filtrantes conforme a necessidade do momento. Como desvantagem podemos apresentar a maior necessidade de espaço para operar, e uma instalação mais complexa em relação aos anteriores. Apresentam normalmente a melhor relação custo-benefício, que, associada às suas características de flexibilidade o tornam provavelmente o preferido entre aquaristas da atualidade.

Filtros tipo Copo são um tipo de filtro totalmente modular. Ele é formado por diversas seções filtrantes independentes conectadas entre si por tubulações. Cada uma das seções é responsável pela execução de um tipo de filtração, sendo sua manutenção bastante facilitada, pois podemos atuar em qualquer das seções do filtro sem interferir nas demais.

Na prática funciona como se tivéssemos um filtro canister em que cada seção filtrante fosse isolada das demais em seu respectivo recipiente (copo). Este filtro, por sua modularidade, é altamente configurável, permitindo adicionar ou retirar elementos filtrantes a qualquer tempo, conforme a necessidade. Seus maiores inconvenientes são o custo elevado, o maior espaço requerido para seu funcionamento, e a dificuldade de utilização de meios filtrantes alternativos, uma vez que é difícil conseguir substitutos para os cartuchos padronizados utilizados.

Filtros tipo Sump. Seu nome se baseia na palavra inglesa sump que significa local (ou recipiente) para coleta de água drenada. Este tipo de filtro consiste basicamente em um aquário-reservatório adicional, para o qual é transferida gradualmente parte da água do aquário principal a ser tratada, que é restituída após a filtragem. Neste reservatório são colocados os elementos filtrantes em seções.

O reservatório destinado ao sump pode ser integrado ao aquário fazendo parte do mesmo por projeto de construção, ou um recipiente adicional, incorporado posteriormente a um aquário de construção comum. A transferência da água para o sump pode ser feita por meio de gravidade (transbordo) ou sifonagem do aquário para o sump, enquanto que a devolução da água é feita por bombeamento. Como regra básica o volume de água do sump deve ser de no mínimo 20% do volume total do aquário. Essa reserva adicional de água oferece a vantagem de aumentar a estabilidade do conjunto.

Este tipo de filtro apresenta como principal vantagem a facilidade de manutenção, além de um fácil acompanhamento visual da situação das seções filtrantes. Além disso a eventual administração de medicamentos e produtos químicos ao sistema é bastante facilitada por este sistema de filtração. Porém, a sua instalação nem sempre é fácil ou viável em aquários já montados pois alguns projetos de sump requerem a introdução de furos nas paredes do aquário.

Aguardem amanhã a continuação desta matéria.

Fonte: http://www.aquahobby.com

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