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Data da publicação: segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Postado por Aqipossa Informativo

Muralha. A mediocridade de luvas

Muralha, do Flamengo, envergonhou a profissão ao preferir a sorte ao esforço, evitando fazer aquilo a que se propõe um goleiro por natureza.


Tudo bem, já passou a final da Copa do Brasil, o Flamengo foi vice pela quarta vez e agora é o maior vice da história da competição e Diego foi o verdadeiro culpado pela perda do título ao perder o pênalti na disputa, afinal de contas, é mais comum na vida dos goleiros, não pegar pênaltis, que perder pênaltis na vida de um craque de futebol. Não que Diego seja um craque. Já foi…

A Imprensa atacou pesado o goleiro Muralha, (tá mais pra Murinho) até mesmo antes de o rubro negro passar pelo Botafogo e chegar nas finais. O Lance e o Extra pegaram pesado nas gozações, mas eles que são tudo farinha do mesmo saco, que se entendam. Ou não.

Enquanto a Imprensa atacava os adversários, nenhum diretor do Flamengo achava ruim. Torcedores chegavam ao orgásmo quando a mídia hostilizava Vasco, Botafogo e Fluminense, sem o menor constrangimento. Pimenta no cu dos outros é refresco. Mas quando ardeu no cu da mulambada, o bicho pegou.

O humorista Antônio Tabet, também Vice de Comunicações do Flamengo, resolveu que ia tomar uma atitude drástica e proibiu que o técnico Rueda respondesse à jornalistas do Extra, e consequentemente, do Globo. Aliás, para um time que é uma piada pronta para receber gargalhadas, nada melhor que um humorista, fraco, diga-se de passagem, para esse cargo. Tabet foi demitido do O Globo, até porque, escrevia uma coluna qualquer lá naquela pocilga.

Tudo isso porque Tabet não gostou, ou não achou graça, para ironia da profissão, das brincadeiras feitas com o goleiro e com o clube da beira da Lagoa.

Antes da final da Copa do Brasil, o reserva de Muralha seria o titular e o ataque ao arqueiro mão de alface do Flamengo veio pesado. O Extra sequer o chama de Muralha, dito e explicado em primeira capa de seu jornaleco. Até hoje, o chama pelo nome apenas, Alex. Mas quando o reserva fraturou o punho e Muralha teve que ser o titular da segunda partida da final, a Imprensa mudou. Passou a dizer que a torcida o havia perdoado, que estava treinando forte e bem, que toda a insegurança da torcida havia passado. Mas a tática de tentar fazer o Cruzeiro acreditar que Muralha não era o ponto fraco do time também falhou.

A segunda partida, em Minas, era o que a FlaPress queria para acalmar os ânimos de todos. Dos jornalistas aos torcedores. Era evidente que se o Flamengo se tornasse campeão, sem sustos, bastaria umas duas defesas medianas de Muralha, para ela ser repetida aos quatro ventos como grandes defesas, e que por conta delas, o Fla havia sido campeão. Não deu. Tudo foi para os pênaltis no final.

Nada está perdido. Ainda… Metade da FlaPress, incluindo Galvão Bueno e Arnaldo Cesar Coelho, ao vivo na transmissão para a TV aberta, provavelmente estavam tendo pensamentos libidinosos que os fariam gozar pelo ânus, imaginando Muralha defendendo ao menos um pênalti. “Volta por cima do goleiro.” “Muralha é Seleção” “Muralha está de volta”. Já imaginavam as charges nas páginas do jornal, uma representação da Muralha da China em frente às traves… Tudo esperança sem sentido. Apenas vontade de ser melhor, quando alguém fosse o pior.

Muralha, Murinho, Tijolinho, ou seja lá como tenha sido reduzido o arqueiro, cuja posição já rendeu frases inesquecíveis, como “Quem nunca saiu na mão com uma mulher”, ou “Roubado é mais gostoso”, pensou sua estratégia para a final da competição em cobranças de penalidades. Talvez nem tenha pensado numa estratégia para os 90 minutos. Ele queria ser o herói, ou voltar a ser um, já que para a FlaPress, ele já foi até o melhor do Brasil, fazer o que…

Quando terminou o jogo, veio a surpreendente explicação de Muralha: “Foi estratégia minha pular todas as vezes para a direita. Às vezes funciona.

Ser medíocre é não fazer o melhor, quando se pode. É não se importar de deixar de ter o melhor. É não se esforçar por acreditar que o que se tem, já está bom.

Durante a disputa de pênaltis, ficou evidente que Muralha só escolhia o lado direito. Tanto que uma das cobranças do Cruzeiro, quando feita à direita, foi indefensável, no alto, um chute forte. Vai ver o cobrador não acreditou que alguém podia ser tão medíocre a ponto de só escolher um lado para tentar defender a bola e não quis arriscar chutar na esquerda. Mandou na direita mesmo, mas no alto, por via das dúvidas.

Muralha decidiu que faria o simples. Arriscaria tudo por míseras chances de, quem sabe, um desavisado cruzeirense chutasse exatamente onde ele pulasse. Envergonhou a posição, de grandes nomes, vá lá, até do Flamengo. Se tem uma coisa que Goleiro nasceu pra fazer é agarrar a bola. Ir na direção da bola. Faz parte da essência de um goleiro, procurar a bola, acompanhar a pelota e impedir a qualquer custo, que ela chegue às redes atrás dele. Mas o que fez o goleiro do Flamengo? Resumiu um título importante como a Copa do Brasil, a vaga para a Libertadores do ano seguinte, à simples sorte. A culpa passou a ser da bola que não foi na direção dele.

Podendo dar a volta por cima dos últimos contratempos, em grande estilo, saltando, se esforçando, mostrando que se doava ao grupo, o que fatalmente traria resultados positivos, consequentemente, o título, preferiu estar no meio termo, no meio caminho… Não arriscou. Não chamou pra si a responsabilidade. Deixou que os outros errassem. Torcia para chutarem pra fora, ou por sorte, chutassem em cima dele, lá na direita. “Às vezes dá certo…” E essas eram as palavras de incentivo dele para ele mesmo. Pequeno como o clube. Medíocre como o clube. Contando com os outros como o clube.

E ainda quer se sentir ofendido pela Imprensa?



Ser medíocre significa não ter qualidades ou habilidades suficientes para se destacar naquilo que se propõe a fazer, seja na vida pessoal ou profissional. Uma pessoa medíocre é vulgar, tem poucas qualidades, é uma pessoa pobre do ponto de vista intelectual.” - Significados.com.br.

Algo ou alguém que não tem grande valor intelectual ou capacidade para realizar algo, sem talento e que está abaixo da média. Mediano por acomodação, um pouco que faz ou conquista já acha sob medida, sem objetivo sem interesse de ser, fazer ou crescer.” - Dicionário Informal.

O que está abaixo da média ou do que é aceitável.” - Priberam Dicionário.

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