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Data da publicação: quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Postado por Aqipossa Informativo

Humor - A maleta do flamenguista

Certo dia, caminhando na rua, o camarada se depara com um indivíduo vestindo a camisa do Flamengo. Entre imaginar que ia ser assaltado ou que o infeliz maltrapilho pudesse ser apenas mais um idiota rubro negro, ele o reconheceu.

- Renato!! É você? Cara, quanto tempo a gente não se vê!

- Puxa vida! É tu, Roberto?

- Sim, sou eu.

Resolveram bater aquele papo e botar a conversa em dia. Roberto, imaginando que Renato tava na merda, porque todo flamenguista vive na merda, convidou o amigo sumido para comer um cachorro quente na carrocinha da praça. Era próximo da hora do almoço e estava com fome.

- Vamos, eu pago o teu cachorro quente.

- Ah, vamos então. Eu aceito.

Sentaram num banco vazio para comer e beber a Coca-cola geladinha que Roberto, antigamente Betão, havia comprado para ambos. Mas antes de começarem mesmo a conversar, repararam que no banco do outro lado da praça, havia dois camaradas sentados, conversado e gesticulando. Isso chamou a atenção de Renato. Os homens estavam de terno, gravata, bem vestidos e cada um com maleta preta, deixadas no chão, apoiadas no próprio banco.

De repente, os homens se levantaram, apertaram as mãos, parecendo se despedirem e foram embora. Pra Roberto, nada de mais, mas Renato, flamenguista, percebeu que esqueceram as maletas.


- Olha, Roberto. Eles esqueceram as maletas.

- Ih, é! Vamos avisá-los.

- Que nada! Vamos até lá, pegamos cada um uma maleta e vamos cada um pra um lado pra despistar. Deve haver algo de bom dentro delas. Vamos lá!

E já se levantando, Renato, de vermelho e preto, disparou em direção ao outro lado da praça. Roberto, no impulso do momento, levado a agir da mesma forma que o amigo, foi atrás. Renato pegou a maleta da direita, Roberto, a da esquerda. Ambos se olharam, sem nada falar, e se virando, foram cada um para um lado, cada qual com sua maleta.

Cinco anos se passaram e lá vinha Roberto caminhando pela rua, indo em direção ao seu carro. Mais um zero Km comprado recentemente. Roberto estava saindo de um restaurante e ia para casa. Novamente avistou de longe, um flamenguista mal vestido de vermelho e preto. “Não pode ser!” pensou, Roberto. “É Renato!”

- Renato! Cara, quanto tempo. De novo a gente se encontra pela rua…

- Fala, Betão! E aí, de boa?

- Comigo, tá tudo bom. Tem uns cinco anos que a gente não se vê.

- Pois é. Desde aquele cachorro quente na praça. Lembra daquelas maletas, cara?

- Claro que eu lembro! Não posso nunca me esquecer delas. Estou bem de vida hoje, por causa daquela maleta.

- É mesmo? O que que tinha na sua?

- Porra, nem te conto… Quando eu cheguei em casa, abri a maleta. Tinha 15.000 dólares em notas de cem. Tinha joias, pedras preciosas! Tinha um título ao portador no valor de 300.000 Reais. Mas o melhor mesmo, estava em baixo de alguns outros papéis no fundo da mala. Era uma chave de um cofre de um banco. Como estava escrito a agência, fui correndo até lá pra abrir o cofre.

- E o que que tinha no cofre?

- Ouro, Renato! Muito outro! Quase um milhão em ouro!

- Puxa vida!

- Eu investi a grana, o ouro, as joias... Me rendeu muito. Não trabalho desde aquele dia. Só vivo de investimento e renda da poupança. A vida que eu queria. Tenho casa na praia, casa na Europa, viajo todo ano com os filhos pra Disney, troco de carro sempre. Só zero Km! Tenho até um iate!!

- Puxa, que legal. Se deu bem mesmo.

- Foi… E você, meu amigo flamenguista? O que tinha na sua maleta?

- Ah, eu deu azar com a minha. Não ganhei nada. Só tinha nota promissória, Betão. O cara daquela maleta tava devendo quase 400 mil.

- Porra, que merda!

- É, mas tudo bem… Paguei a última mês passado e me livrei das dívidas.

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