Data da publicação: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Postado por Aqipossa Informativo
A arte da acusação invertida - A verdade é a luz. A FlaPress, a escuridão
Este é um guest post por Cleber da Silva Vieira, leitor do Aqipossa.
"A arte de acusação invertida" é bem descrita por Olavo de Carvalho em um texto cujo tópico frasal segue adiante:
"Comunista, quando quer caluniar alguém, não precisa inventar crimes: atribui-lhe um dos seus, e pronto. Resolve dois problemas de uma vez: queima a reputação do infeliz e ainda esconde as suas próprias culpas sob as cinzas do cadáver. Isso é assim desde os tempos de Lênin. O método é simples, prático, brutal e descarado. Tão descarado que a plateia, recusando-se instintivamente a acreditar que alguém seja mau o bastante para usá-lo, cai no engodo de novo e de novo e de novo."
Porém esse método apesar de ser muito ardiloso não é infalível. E porque não é? Porque cai na dicotomia que forçosamente confronta duas partes, e somente duas, ou seja, o acusado e o acusador, numa relação fechada onde a única saída é ser inocentado, pois não sendo, fatalmente será o culpado.
Mas quem pode revelar as verdades que inocentarão ou condenarão uma das partes?
Imaginem uma imensa força de mídia bombardeando de acusações quem quer que seja, e ao mesmo tempo, divulgando o que lhe interessa e escondendo o que não lhe interessa, além disso, desmoralizando o pobre coitado através de pilhéria toda vez que tenta se defender ou ousa responder as injustiças que lhe são impostas.
Pois essa é a base de apoio da acusação inversa, ou seja, comete-se o delito e para escondê-lo, se acusa o primeiro que esteja por perto, de preferência que tenha alguma fragilidade, depois se faz uma imensa campanha de acusações, mesmo sem provas, e por fim, outra cínica campanha para desmoralizar e intimidar o acusado perante a opinião pública através de pilhérias feitas em cima de qualquer tentativa do acusado de se defender.
Mas existem umas figuras que para a “acusação invertida”, são os chatos da história, ou seja, os fatos.
"Os fatos, esses chatos, teimam em acontecer mesmo quando ignorados."
Como agem esses chatos?
Primeiro, eles tiram toda liberdade da ”acusação invertida” prendendo-a em uma dicotomia. Ou seja, se não foi o acusado, foi o acusador. Não há outra possibilidade.
Segundo, nunca se ajusta com as inverdades mesmo que as pessoas não percebam no começo.
Por fim, deixa bem claro em qual lado da dicotomia cada parte se ajusta, ou seja, quem é luz e quem é escuridão; quem é bom e quem é mau; quem é verdadeiro e quem é falso; quem tem plenitude e quem é vazio; etc…
Portanto, já nasce jurada de morte a "Arte da acusação invertida", pois sempre haverá os fatos para desmoraliza-la e junto com ela, todos os seus apoiadores irresponsáveis e covardes, que geralmente se escondem na mídia.
