Data da publicação: sábado, 15 de fevereiro de 2014
Postado por Aqipossa Informativo
Rebaixamento 2013 - A cicatriz na FlaPress
Desde o dia 8 de Dezembro que podemos dizer que a torcida NÃO flamenguista nunca mais será a mesma. Ficou evidenciada a mutreta na conexão FlaLusaGlobo, que muitos usam o termo FlaLusaGate, principalmente no Twitter.
Já é conhecido de todos os torcedores, que a FlaPress não poupa ataques aos times adversários do Flamengo. Nada é bom se for conquistado por Botafogo, Vasco ou Fluminense, nas páginas, telas ou ondas sonoras da FlaPress. Com a tentativa de virada de mesa da Globo com o Brasileirão 2013, os ataques ao Fluminense se intensificaram, porém, como já vimos ao longo de mais de 3 décadas, os ataques voltarão aos demais times.
Nunca a FlaPress esteve tão evidente. A ponto de uma significativa mudança de comportamento dos demais torcedores ter acontecido: Todos estão falando de FlaPress.
Se os vascaínos em sua maioria só falavam de FlaPress entre eles, os tricolores também faziam isso, da mesma forma que os botafoguenses. De uma forma geral, cada um conhecia apenas o seu próprio lado no que dizia respeito aos ataques sofridos. Era surpresa para o torcedor do time A, saber que o do time B ou C, falava também da FlaPress. Mas agora, está praticamente provado que a FlaPress não é coisa de uma torcida só. Justamente porque ela não existe para atacar A, B ou C, mas para evidenciar a diferença entre a qualidade que ela inventa e aumenta do Flamengo e os defeitos que ela inventa e aumenta dos seus adversários.
Como explicar o porque da imprensa não ter falado uma única vez que o Flamengo correu risco de rebaixamento? Não se explica. Mas a gente pode pensar… É muito melhor para a imagem do Flamengo que ele nunca tenha sido visto como um time que, ou foi rebaixado, ou que dependeu da sorte para tal. Se os 3 adversários do Rio de Janeiro, já foram rebaixados, o “mengão” nem risco correu. A evidência das diferenças entre eles, seria menor caso o ano de 2013 acabasse com o Flamengo tendo dependido de resultados de terceiros, mesmo que não fosse rebaixado, principalmente porque ele foi campeão da Copa do Brasil do mesmo ano.
A total falta de vontade da imprensa em investigar a suposta (pra eles) conexão entre Flamengo e Portuguesa, o que daria muito mais “manchetes” que a já batida “tapetão do Fluminense”, é a gota d’água. Esta é uma cicatriz profunda na cara da FlaPress.
Que dizer de supostos jornalistas que preferiram zombar das “teorias”, principalmente a levantada pelo AQIPOSSA, em vez de pelo menos deixá-las em segundo plano, como se fosse uma segunda linha de investigação, afinal, eles se consideram jornalistas? A desculpa era que a Lusa era inocente e em vista disso, a coincidência seria o ponto de partida para qualquer investigação. Mas acontece que todos, agora, sabem que a Portuguesa não era inocente. Mas e agora, FlaPress? Que rumo tomar? Manter a Lusa como inocente, não é mais possível. Se o ministério Público de São Paulo já infirmou que sabem que o erro foi proposital, e com isso, alguém levou vantagem, que tal prestarem mais atenção em quem corria risco de rebaixamento para incluírem na lista de suspeitos? A cicatriz vai aumentando.
Nada será como antes. Torcedores já sabem da existência da FlaPress. Não é mais possível se esconder, nem muito menos dizer que é coisa da cabeça de torcedor. A Internet vai propagar as opiniões de todos, para todos. O que começou em 8 de dezembro de 2013, estará para sempre na cara de todo torcedor.
Mas na cara da FlaPress estará essa cicatriz enorme.
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