Data da publicação: sábado, 26 de janeiro de 2013
Postado por Aqipossa Informativo
Não adianta ter esperanças
A FFERJ diz que está em processo de renovação do seu quadro de juízes.
Com isso, a comissão de arbitragem da Federação de Futebol do Estado do
Rio de Janeiro já adianta que haverá erros no Carioca causados pela
inexperiência de seus juízes.
O presidente da Comissão de Arbitragem da FFERJ, Jorge Rabello, (ao lado) declarou o seguinte:
“As
pessoas, a mídia, os dirigentes e os técnicos, assim como têm uma
paciência incrível com jogadores jovens, precisam também entender que às
vezes está ali um árbitro jovem, que vai errar. Infelizmente, sofremos
com essa incompreensão. Quando um jogador mais novo erra, todos
entendem. ‘Subiu agora dos juniores, é novo, vai aprender’. O árbitro,
todos já querem que seja um Carlos Eugênio Simon, um Marcelo de Lima
Henrique, logo no início. E não funciona assim. Assim como um técnico
precisa botar um jogador em campo para saber seu potencial, nós temos
que escalar o árbitro. Infelizmente, uns irão seguir e outros não, assim
como acontece no futebol”,
Quando
Rabello assumiu o controle da comissão de arbitragem em 2008, tivemos
erros absurdos que na maioria das vezes favoreceram ao esgoto da Gávea,
vulgo Flamengo, que acabou vencendo 3 estaduais nesses 5 anos.
Nesses
cinco anos, a média de idade do quadro da entidade caiu de 41,2 para 32
anos, a menor do país. Então, quando Rabello afirma com antecedência
que devemos ter paciência e tolerância porque árbitros também devem ser
testados ainda novos, ele está apenas justificando o que vem de errado
por aí, como se isso reparasse todos os erros que acontecerão e que
provavelmente irão favorecer ao mesmo time de 2008 para cá.
Na
verdade, a FFERJ, já acusada de várias formas, de várias maracutaias,
várias denúncias de ex-árbitros e outras coisas mais, vai tentando dar
um “cala a boca” aos “chororôs” que ela mesma foi a única culpada que
acontecessem. Se querem que mude, ela muda. Muda o que?
A merda é a mesma, só trocaram a privada.
A
declaração de Rabello, tem a mesma arrogância e prepotência dos
dirigentes do esgoto, que acham, tanto quanto Rabello, que estão acima
de tudo e de todos e que estão sempre certos.
Não
adianta ter esperanças. Com a renovação dos árbitros, “novos erros”
ocorrerão. Mas a FFERJ não precisará dar explicações a cada Pênalti não
marcado que prejudique o Vasco, não dará a mínima em um impedimento que
dará o gol da vitória aos mulambos da Gávea, não vai sequer declarar
nada se o Fluminense teve um jogador expulso sem nem mesmo ter feito
falta e é capaz de gargalhar se o Botafogo tiver dois ou três gols
legais anulados em uma só partida.
Ela
não precisará explicar nada, pois já se redimiu de seus pecados,
colocando gente nova que tem mais probabilidade de errar, que os
anteriores. Isso é muito cômodo e é também a desculpa ideal para
continuar com a máfia de resultados que sabemos, deve haver, ou então,
tudo não passa de uma enorme coincidência, sorte para um apenas, azar de
todos os demais.
‘Subiu
agora dos juniores, é novo, vai aprender’. O árbitro, todos já querem
que seja um Carlos Eugênio Simon, um Marcelo de Lima Henrique, logo no
início. “
Senhor, Rabello, o AQIPOSSA vai lhe dizer duas coisas:
1 - As partidas dos juniores não são
jogadas sem juízes, nem auxiliares. Existe 4 árbitros em cada partida.
Ponha os seus árbitros novos para apitarem nos juniores, e então, com a
prática, faça-os “subir agora dos juniores”. Não é simples?
2
- NINGUÉM quer que juiz nenhum seja um Carlos Eugênio, nem muito menos
um Marcelo Flamenguista de Lima. A não ser, claro, os torcedores e os
dirigentes do Flamengo.
Não
adianta ter esperanças, porque a prática das combinações de resultados,
seja porque motivo for, vai sempre existir. Não adianta trocar a panela
se dentro só tiver arroz. Será o arroz da panela velha dentro na panela
nova. O que precisa mudar, não são os juízes, mas sim, as ordens que
dão neles.
Com
as novas possibilidades, com média de 32 anos, os erros poderão ser
ainda mais absurdos, pois toda a culpa recairá, não nos juízes, nem
muito menos na FFERJ, mas sim, no fato deles serem inexperientes, e com a
defesa já pronta de que “Infelizmente, uns irão seguir e outros não.” o futebol no Rio de Janeiro está indo não para melhor, mas sim, para pior.
Continuam
mandando no futebol os que não deveriam mandar. Vão continuar
prejudicados os que não deveriam ser. E é provável que 2013 seja um dos
melhores anos dessa “renovação”, assim, garantem que em anos
posteriores, poderão “renovar” seu quadro de árbitros toda vez que ficar
meio óbvio toda essa coisa de “denúncias disso”, “denúncias daquilo”...
Não adianta ter esperanças.
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