Data da publicação: segunda-feira, 26 de março de 2012
Postado por Aqipossa Informativo
Sem conhecimento, sem argumento e sem nenhuma graça
"Joguemos portanto o joio no lixo e aproveitemos o Trigo!" (Dica de P.P.P. O Paulo, leitor do AQIPOSSA)
Chico não conhece Oscar Cox, o principal artífice da melhor ideia de todos os tempos: a fundação do Fluminense Football Club. Chico jamais ouviu falar de Francis Walter, Horácio da Costa Santos ou Emílio Etchegaray, bem como de nenhum dos homens que conquistaram o primeiro campeonato carioca de futebol. Chico desconhece Oswaldo Gomes, o herói da resistência que há cem anos colocou de joelhos seus antigos companheiros que debandaram em 1911.
Chico não tem a menor ideia de quem foi Marcos Carneiro de Mendonça, o primeiro goleiro da seleção brasileira, nem sabe quem foi Henry Welfare. Chico desconhece a história de Archibald French, guerreiro tricolor vitimado pela gripe espanhola.
Chico não conhece João Coelho Netto, o Preguinho, autor do primeiro gol de um selecionado brasileiro em uma Copa do Mundo e primeiro capitão da seleção em Copas. Chico não sabe que, pelo Fluminense, Preguinho conquistou nada menos do que 55 títulos e 387 medalhas, em oito modalidades desportivas. Chico não ficou sabendo que Preguinho foi por cinco anos consecutivos o principal artilheiro tricolor e, em dois deles, o maior goleador do Rio de Janeiro.
Chico jamais ouviu falar de homens como Pedro Amorim, Romeu Pelicciari, Russo, Tim e Hércules, que fizeram parte de um dos esquadrões mais poderosos do futebol brasileiro de todos os tempos, que conquistou cinco campeonatos em seis anos. Chico não sabe que Romeu passava meses sem errar um passe...
Chico, coitado, não sabe quem foi Orlando Pingo de Ouro, nem Rodrigues, nem Píndaro, nem Pinheiro. Chico jamais ouviu falar do bicampeão mundial Castilho, homem que, mesmo exercendo o ofício de goleiro, preferiu amputar um dos dedos de sua mão esquerda a desfalcar o Fluminense. Para Chico, Telê Santana foi apenas um treinador de futebol...
Chico não conhece Waldo, o maior artilheiro tricolor de todos os tempos e não sabe nada sobre Altair e Jair Marinho, campeões mundiais no Chile. Chico jamais ouviu falar de Amoroso, Denílson e Escurinho. Chico não conhece os tricampeões mundiais Félix, Carlos Alberto Torres, Marco Antônio e Paulo Cezar. E embora conheçam o também tricampeão mundial Rivelino, Chico e os outros Chicos não sabem que o Curió precisou migrar para o Rio de Janeiro para levantar uma taça em seu país.
Chico nunca ouviu falar em Flávio, Cafuringa ou Samarone, nem no supertime com o qual o Fluminense ganhou o seu primeiro campeonato brasileiro, em 1970, e os campeonatos cariocas de 1969 e 1971. Chico não conhece Manfrini, nem Lula, nem Pintinho, nem Cleber. Chico desconhece o Búfalo Gil e não sabe nada a respeito da Máquina do presidente Horta.
Chico não sabe quem é o Edinho, nem que foi o Zezé. Chico não conhece Paulo Victor, Aldo, Duílio, Ricardo Gomes, Branco, Jandir, Deley, Assis, Romerito, Washington, Tato, Paulinho, Leomir, Vica e Rene, que fizeram parte da verdadeira Máquina Tricolor e sacudiram o Rio de Janeiro e o Brasil na década de 1980.
Chico jamais ouviu falar de Ézio, o super-herói tricolor que viverá para sempre na memória dos torcedores. Chico não percebeu que Renato, ao empurrar com a barriga a arrogância rubro-negra para o fundo das redes, tornou-se, para sempre, um guerreiro tricolor. E infeliz do Chico, que não conhece o Marcão e não viu o Thiago Silva se transformar em Monstro com a camisa do Fluminense.
O Chico não conhece o Conca, nem o Fred.
Chico faz questão de não conhecer nenhum dos muitos ídolos tricolores citados acima, ou dos tantos outros que deixei de mencionar.
O Chico, senhores, é um agente da desinformação.
Um homem inteligente é por vezes forçado a embebedar-se ou a isolar-se, para conseguir aguentar os idiotas com que se vai cruzando todos os dias. - Ernest Hemingway
Ainda que a embriaguez não seja recomendável na maioria das situações, ainda podemos nos servir da sabedoria de Hemingway. Chico é um personagem a serviço da desinformação, da falta de compromisso com a verdade, da falta de respeito com as instituições. Chico é um personagem a serviço da bipolarização do futebol brasileiro. Chico não sabe o que fala. Melhor que nos isolemos. Passa da hora de nós, tricolores, deixarmos Chico e os seus patrões falando sozinhos.
Era só uma brincadeira com um tom provocativo, objetarão alguns. Pode ser, mas quando um formador de opinião se põe a brincar, deveria fazê-lo com mais cuidado. Curioso é notar que as brincadeiras atingem, quase sempre, o mesmo alvo, e nunca é demais nos lembrarmos de uma frase que parece nortear a conduta dos que trabalham pela bipolarização do futebol no Brasil: uma mentira repetida mil vezes, torna-se verdade.
Se um tema como o futebol é tratado dessa forma, parcial e distorcida, como serão tratados os assuntos de maior relevância para o país?
Saudações TRIcolores.
Sergio Trigo
O AQIPOSSA resolveu copiar o texto na íntegra. Mas agora completará:
Chico é a alegria da FlaPress. Nem mesmo ele sabe que está sendo usado para que a Globo mande seu recado sem nem mesmo ser incomodada. Chico é apenas mais um José.
E agora, José? E agora Chico?
E agora torcedores? Faremos como pede Trigo? Vamos parar de alimentar essa FlaPress? Ela só cresce quando os NÃO flamenguistas dão ouvidos à ela. Os idiotas rubro negros não fazem diferença, eles já foram pescados. Já são garantidos. Mas não somam. Ninguém os leva a sério. Não são a base da FlaPress. Nós sim, que se acreditarmos nas palavras inseridas em diversos contextos, matérias e reportagens, vamos a cada dia mais desacreditando de nossos times favoritos. Não é só o Fluminense, mas todos os outros.
O que estamos esperando?
O joio tomar conta novamente?
Ou a combatemos mostrando como ela funciona, ou cada vez mais nossos torcedores mais ingênuos estarão em risco.
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