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Data da publicação: terça-feira, 13 de março de 2012
Postado por Aqipossa Informativo

Marco Polo Del Nero - A nova CBF paulista?


O que podemos esperar da CBF e do futebol?

Uma CBF que retorna à São Paulo, mas que tem Sanches, um "paulista", como desagravo. Marco Polo Del Nero não suporta Sanches. Ricardo saiu sem muita explicação, apenas a da saúde. É muito pouco pra quem era, ou ainda é, o "Deus" do futebol no Brasil. Um Clube dos 13 esquecido que poderia voltar com força, uma vez que legalmente ainda é o detentor dos direitos de imagens dos clubes.

A Rede TV! podendo ser parceira do C13 e reivindicar sua vitória na disputa dos direitos de transmissão.

Marco Polo Del Nero vai criar atrito com Sanches.

Sanches sai fora, por que não quer esperar até 2015, se junta com o tio de Teixeira, Marco Antônio Teixeira, que estava na função de secretário-geral da entidade praticamente desde o começo do mandato do sobrinho no final dos anos 80 e que já tinha sido mandado embora um mês antes de se desligar da CBF, e pode até se juntar com o próprio Ricardo para montarem uma nova Liga,com 16 ou 20 clubes, que "trocaria" de lugar com o C13 e um novo golpe estaria armado. O AQIP já falou isso há tempos atrás, na verdade, há um pouco mais de um ano.

Em 1º de Março de 2011, na postagem "Futebol é o que menos importa" o AQIP alertava que o Flamerda já mostrava o que realmente queria no futebol. Andando na contra mão da evolução, o time quer a volta do sistema mata-mata.

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, na época, Leonardo Ribeiro, presidente do conselho fiscal do Flamengo, desejava romper com o Clube dos 13, montar uma liga com 16 clubes e reatar o sistema de mata-mata. O objetivo do clube carioca, ainda segundo a reportagem, seria um turno único com 15 rodadas e seis datas para confrontos eliminatórios já a partir de 2012. Mas o Estatuto do Torcedor veta esse tipo de mudança.

Na avaliação de Ribeiro, segundo a Folha, o formato poderia triplicar valores arrecadados com o pay-per-view. Capitão Léo, como é mais conhecido o cartola, acreditava que poderia arrecadar cerca de R$ 90 milhões por ano com a venda dos direitos referentes ao clube, sendo 40 só para a TV aberta. O que ele não relata é que esse tipo de regulamento, só dá retorno para os clubes que passassem para as fases de mata-mata, afundando cada vez mais o futebol dos demais que não se classificassem. Mas isso é o que menos importa pro pessoal da Gávea.

Esse novo golpe, se sair, não deve preocupar a CBF, pois ela já deve saber disso à essa altura, e sabe também que uma Federação e uma Liga podem co-existir tranquilamente sem se preocupar com a FIFA. A CBF tomaria conta dos assuntos da seleção, e o futebol no exterior e a Liga trataria do futebol nacional, os clubes propriamente ditos.

Sanches presidente da Liga, Marcio Braga vice. O crime continua, com as proteções aos mulambos, mas com a tendência à São Paulo.

Nada mudará. Mas vai depender da vontade de brigar, da vontade dos clubes de quererem mudar isso. Mas parece que há uma pequena luz no fim do túnel. O novo comando da CBF pode querer se livrar de vez do "encosto" Ricardo Teixeira e sua trupe.

No Super Esportes, podemos ler que o novo presidente da CBF teve um padrinho forte para chegar ao poder na entidade. Em 2008, José Maria Marin foi indicado pelo presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero, para assumir a vice-presidência da Região Sudeste. A relação entre os dois e o temor de um possível favorecimento aos paulistas levaram ao racha entre os mandatários de federações. Agora sem Ricardo Teixeira, a CBF pode acabar "apaulistada". Antes, Ricardo não iria querer isso, pois estava muito bom ser carioca, estar perto da Globo e da mulambada favorecida e alienada.

O próprio Del Nero admitiu a "ciumeira", segundo o Super esportes:

"Pode ser até que haja (ciúmes) em um determinado momento, mas o José Maria Marin tem acompanhado como eu administro São Paulo. Certamente ele tem a maneira dele, mas a melhor forma de se administrar é: todos são iguais perante a lei. Da (federação) paulista ao Acre, ao Rio Grande do Sul, todos serão ouvidos da mesma forma", - Maroco Polo Del Nero, 12 de Março de 2012.

Ainda pelo site super Esportes, na entrevista coletiva concedida ainda no auditório da CBF, logo após o anúncio da renúncia, Del Nero usou, por mais de uma vez, expressões como "se ele administrar como eu", ou "na FPF, eu faço assim", como que indicando o caminho ao amigo e indagado se Marin faria um revezamento com os outros vice-presidentes, respondeu que isto era "opinativo", e não caberia a ele decidir.

Del Nero trabalhou fortemente para que Ricardo Teixeira nomeasse Marin para o seu lugar. Ao perceber que havia uma rebelião por parte de sete federações - Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Paraná, Bahia, Pará e Minas Gerais -, ainda antes de o ex-presidente pedir licença, defendeu a legalidade, já que o estatuto determina que o presidente mais velho assuma em caso de renúncia daquele que foi eleito, caso de Teixeira. E isso foi há três semanas atrás.

O próprio Marin entrou em campo para tentar conter a rebelião. Durante o carnaval, telefonou para todos os presidentes de federações estaduais, garantindo a eles que seriam bem tratados quando assumisse a presidência da CBF.

É como o AQIP sempre diz:

Triste fim do futebol. Triste fim...

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