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Data da publicação: quarta-feira, 12 de maio de 2010
Postado por Aqipossa Informativo

Belinni


Bellini permaneceu no Vasco da Gama por dez anos, conquistando três títulos cariocas, em 1952, 1956 e 1958, na equipe apelidada de "Expresso da Vitória", pelo alto número de conquistas na década de 40, principalmente.

O jovem Hilderaldo Luiz Bellini chegou confuso a então Capital Federal. Sem saber quanto os dirigentes vascaínos haviam pagado pelo seu passe, assustou-se ao verificar o primeiro salário recebido, um valor extremamente superior ao que ganhava no São Joanense.

A primeira temporada acabou servindo de teste para o jovem zagueiro. Flávio Costa e Oto Glória, técnicos da equipe em 1951, o deixaram na equipe de aspirantes naquela temporada para adquirir mais experiência e até obterem uma melhor avaliação do desconhecido atleta. Aprovado, Bellini passou a integrar o elenco principal vascaíno em sua segunda temporada no Rio de Janeiro.

No ano em que o "Expresso da Vitória" conquistaria o seu último título com a formação quase sem mudanças, Bellini brigou pela posição de quarto-zagueiro com Haroldo, outro estreante na Colina. Oto Glória achava que o interiorano rapaz jogava melhor naquela posição e por isso o futuro capitão agüentou firme a reserva, em boa parte da vitoriosa campanha. Apenas com a chegada de Gentil Cardoso, no final de agosto, Bellini foi garantindo o seu espaço em São Januário. Deixou Haroldo no banco em algumas partidas, mas logo o novo treinador comprovaria que o capitão atuava melhor como zagueiro central.

Vestindo a camisa 3 vascaína, Bellini virou ídolo da torcida pela seriedade que exibia em campo. Mesmo sem contar com grande qualidade técnica, esbanjava disposição física, garra e dava segurança ao restante do elenco, o que arrancava suspiros do técnico Flávio Costa. Diante de tantos atributos, não lhe restou alternativa a não ser entregar ao zagueiro a tarja de capitão.

Com a saída de Flávio Costa para a seleção brasileira, em 1956, restou a Bellini o fardo de conduzir o Vasco à retomada de títulos do "Expresso da Vitória". Ao lado de Orlando, formando aquela que muitos consideravam a melhor zaga do futebol brasileiro. O resultado não poderia ser outro: a conquista do Campeonato carioca daquela temporada. Bellini foi premiado com o reconhecimento de seu antigo treinador, que o convocou pela primeira vez para a seleção brasileira em 1957, nas Eliminatórias para a Copa da Suécia, mas precisamente no dia 13 de abril, no empate em 1 a 1 com o Peru, em Lima. Ainda em 58, acabou faturando o Carioca, repetindo o gesto realizado na Suécia, erguendo pela primeira vez uma taça aqui no Brasil. Sempre ao lado de Orlando, seu fiel companheiro de defesa por longas seis temporadas, faturou também o Torneio Rio-São Paulo, comprovando a superioridade cruzmaltina.

A trajetória de Bellini em São Januário foi brilhante, mas ainda era pouco para o campeão mundial. Apesar de perder espaço na seleção brasileira com a saída de Vicente Feola, ainda era gabaritado no mercado. Foi ao Chile como reserva do amigo Mauro Ramos, que acabou repetindo o seu célebre gesto, homenageando-o.

A amizade entre os dois e o desgaste natural do Capitão no Rio de Janeiro culminaram em uma negociação badalada na época.

Mesmo com o Morumbi em construção, o São Paulo arranjou verba para formar sua zaga com os dois capitães campeões e trouxe, após a Copa, Bellini para a Terra da Garoa. Ficou no clube por seis anos, e não conquistou nenhum título por ele.

Bellini nasceu em Itapira (SP) no dia 7 de Junho de 1930.


Clubes em que jogou:

S.C. Itapirense: 1946 a 1948
Esportiva São Joanense (SP): 1949 e 1951
Vasco da Gama (RJ): 1951 a 1962
São Paulo (SP): 1962 a 1967
Atlético (PR): 1968 a 1969



Títulos:

Campeão mundial: 1958 e 1962 pela Seleção Brasileira.
Campeão carioca: 1952, 1956 e 1958 pelo Vasco da Gama.
Torneio Rio-São Paulo: 1958 pelo Vasco da Gama.

Jogos pela Seleção: 57 (7 não oficiais)

Copas do Mundo:1958, 1962, 1966

Bellini tem uma estátua em sua homenagem em uma das entradas do Maracanã, no Rio de Janeiro. Este fato fez com que esta entrada ficasse popularmente conhecida como "Entrada do Bellini".

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